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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como satisfazer o desejo mais secreto dele



A maioria dos homens  se animam só de pensar em fazer sexo em lugares diferentes e criativos, ou fazer posição excêntricas. Mas alguns deles têm um desejo bem secreto, o desejo de ser dominado. Por isso separamos algumas dicas para você realizar os desejos mais ocultos dele.
Mexa com a imaginação
No mundo das fantasias, todo homem sonha em ser enquadrado por uma mulher que pretende usá-lo como bem entender. Mas, agir assim na vida real, só conseguirá vê-lo sair correndo. A dica é, prepare-o e só depois parta para a ação. Telefone ou mande um e-mail dizendo que anda pensando em assumir o comando, mas ainda não definiu hora ou lugar, sugere. O suspense, por si só, será capaz de deixá-lo fervendo.
Faça-o cair na sua armadilha
Você já pode colocar seu plano em ação, tomando cuidado para não assustá-lo claro. Assim que ele entrar no ambiente agarre-o, pegando-o totalmente de surpresa com beijos intensos, abra o zíper e faça sexo oral, não dê nem tempo para ele tentar entender o que está acontecendo, e logo ele vai entrar no clima também.
Enfraqueça-o
Assim que jogá-lo na cama, tira toda a roupa dele, mas continue com a suas, o fato dele estar nu e você vestida irá deixá-lo vulnerável para que você domine cada vez mais a situação.
Ao seu comando
Seja firme, mas sempre maliciosa e charmosa, ordene para que ele fique parado enquanto você faz o que bem entender com o corpo dele. Ou deite-se e guie-o por seu corpo mandando ele acariciar, beijar ou até mesmo lamber onde você quiser, pois é você que dita as regras.
Prenda-o
Se ele já percebeu que quem manda é você, já pode seguir adiante, agora você vai dominá-lo por completo, amarre as mãos dele acima da cabeça com uma fita ou uma peça de roupa intima (para parecer mais improvisado. 
Acredite, nenhum dos dois jamais esquecerá essa experiência!
Fonte:erotic point

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Amigo secreto e amigo da onça

O Amigo da Onça é um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (14 de agosto de 1924 - 31 de dezembro de 1961) e publicado em uma charge pela primeira vez na revistaO Cruzeiro em 23 de outubro de 1943.
Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado de uma famosa anedota.

Dois caçadores conversam em seu acampamento:
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
— Ora, dava um tiro nela.
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
— Bom, então eu matava ela com meu facão.
— E se você estivesse sem o facão?
— Apanhava um pedaço de pau.
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
— Subiria na árvore mais próxima!
— E se não tivesse nenhuma árvore?
— Sairia correndo.
— E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?
Após a morte do autor, em 1962, o personagem continuou sendo publicado, desenhado pelo cartunista Carlos Estevão, até 1972[1].
Fonte: wikipedia


1º de dezembro, Dia Mundial da Luta Contra a AIDS




Em 1º de dezembro comemoramos o Dia Mundial de luta Contra a AIDS, data que surgiu em outubro de 1987 por uma decisão da Assembléia Mundial da Saúde, com apoio das Nações Unidas e desde 1998 passou a ser adotado no Brasil. Este é um dia tirado para refletir e discutir os avanços da epidemia, mas a data serve para reforçar principalmente a solidariedade, compaixão com os ‘soropositivos’, pessoas infectadas pelo HIV.

O vírus HIV, causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. A AIDS pode ser transmitida através de relações sexuais sem preservativo, da mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação, uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa, transfusão ou contato com sangue contaminado com o HIV, instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Segundo o Ministério da Saúde, até junho de 2010, já foram registrados mais de meio milhão de casos da síndrome no Brasil. A maior taxa de aumento de casos no pais foi no Amazonas, em pessoas de 15 à 24 anos nas classes C, D e E, se tornando o público alvo principal da campanha. Porém mesmo com esse aumento alarmante o estado ainda fica atrás do Rio Grande do Sul e Roraima.

A mensagem da campanha deste ano remete o combate ao preconceito como base do estabelecimento do comportamento preventivo a novas infecções e para cuidados e ações de qualidade de vida dos portadores do vírus. Ao promover um dia como momento de discussão das questões relacionadas ao HIV, ressalta-se a vulnerabilidade ao vírus entre jovens, especialmente aqueles que estão sob estigma e preconceito, ainda que possa alcançar todos os grupos da diversidade humana, em suas diferenças de orientação sexual, condição econômica ou social.

Fita vermelha

A fita vermelha retorcida, é o símbolo de luta contra AIDS, partiu do grupo Visual AIDS, de Nova York, em 1991 quando um dos artistas sugeriu a criação de um símbolo único, público e que mostrasse solidariedade em relação aos portadores HIV.

Em 1992 nascia em Londres a Red Ribbon Internacional, uma ONG responsável pelo controle dos usos do símbolo internacional de luta contra a AIDS. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Gel íntimo ajuda a chegar ao orgasmo?

O gel íntimo lubrificante é um dos produtos mais populares em sex-shops. Com foco no público feminino, eles prometem sensações de calor, frio, efervescência e até formigamento – tudo para estimular um orgasmo ou prolongar o prazer. Mas será que o gel é uma solução para as dificuldades sexuais das mulheres? Especialistas explicam que esses cosméticos – muitas vezes vendidos com intenções milagrosas - ajudam na vida sexual de um casal, mas não garantem o orgasmo.

“É um apetrecho a mais. Não existe fórmula mágica. Sexo é muito mais imaginação, sintonia e autoconhecimento”, esclarece Carolina Carvalho Ambrogini, ginecologista e sexóloga, coordenadora do Projeto Afrodite da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, o uso de um acessório ou novidade durante o sexo já é estimulante. “Em uma ocasião eventual pode mesmo fazer a diferença”, completa.







Adriana Khouri, química responsável pelo produto Orgasm, da Santo Cosméticos, explica que o gel da marca é feito com extratos fitoterápicos e age por meio de uma oscilação do pH que proporciona sensações na vagina ou na pele. “Você passa o produto e em 40 segundos começa a sentir a região quente, contraindo ou dilatando. O efeito é individual, varia entre as mulheres”, explica ela. 

Para a sexóloga Maria Cristina Romualdo Galati, do Instituto Kaplan de São Paulo, a química do gel realmente não tem capacidade de desencadear o orgasmo, mas os efeitos na pele provocam uma brincadeira entre o casal. “Ter um acessório como esse faz com que a mulher se concentre mais no estímulo sexual. E é bom para o parceiro também”, explica.

O equívoco é aplicar o gel e achar que só isso vai levar a mulher ao orgasmo instantaneamente. “É como tomar o Viagra e ficar assistindo ao noticiário na TV. Assim não vai ter ereção. O que faz a diferença é como a pessoa usa o produto”, pontua Maria Cristina.

Além dos produtos encontrados em lojas especializadas, existem géis com testosterona que são prescritos por médicos. “Eles têm ação comprovada para aumentar a libido, mas não são vendidos comercialmente. É preciso manipular”, adverte Carolina. Ela lembra que o uso do hormônio masculino ainda é controverso e só é feito em quantidades pequenas em função dos efeitos colaterais.
Como escolher o produto
A maioria das marcas oferecem géis íntimos com base de água, que não costumam causar alergias ou comprometer a eficácia da camisinha. Mas mesmo assim é preciso prestar atenção nas recomendações do rótulo e na fórmula. “Sugiro experimentar em uma pequena região antes de brincar com o produto, porque a reação pode ser incômoda ou danosa para o organismo”, aconselha Maria Cristina.
Não existe uma dose correta para o uso do gel. Quem tem pouca lubrificação natural costuma usar um volume maior, mas a aplicação exagerada pode diminuir a fricção local e a sensibilidade. “O casal deve encontrar a quantidade e as situações de uso que aumentam o estímulo sexual”, recomenda Maria Cristina.
 Fonte:http://delas.ig.com.br/amoresexo/gel-intimo-ajuda-a-chegar-ao-orgasmo/n1597330635505.html

Como recomendação final confira a existência de uam certificação pela ANVISA do produto q pretende adquirir ou lhe possam estar recomendando , Um produto certificado pela ANVISA é garantia de qualidade e ter sido testado medica e clinicamente!




terça-feira, 22 de novembro de 2011

As 10 leis mais estranhas do mundo

Texto Fonte: Iftk
1. Há uma lei islâmica que rege “após manter relações sexuais com um carneiro, é um crime mortal comer sua carne”.
2. No Líbano, homens podem legalmente fazer sexo com animais, mas os animais obrigatoriamente têm que ser fêmeas. Manter relações com machos pode levar o homem à pena de morte.
3. Em arém, um médico (homem) pode legalmente examinar os genitais de mulheres, mas é proibido de olhar diretamente para examinar. Eles podem somente ver através de um espelho.
4. Os muçulmanos estão proibidos de olhar para os genitais de um corpo. Os órgãos sexuais do “presunto” devem ser cobertos com um tijolo ou pedaço de madeira, sempre. (tijolo?!?)
5. A penalidade para masturbação na Indonésia é a decaptação.
6. Existem homens em Guam com trabalho em tempo integral de viajar por vários cantos do país para deflorar jovens virgens, que ainda o pagam pelo provilégio de fazer sexo pela primeira vez. A razão para isso é que pela lei de Guam, é expressamente proibido às virgens casarem. (existe emprego melhor que esse no mundo? e ainda dizem que o Google é a melhor empresa para se trabalhar…)
7. Em Hong Kong, uma esposa traída tem permissão para assassinar o marido adúltero, mas não pode usar luvas. A amante do marido, entretanto, pode ser assassinada de qualquer maneira…
8. Vendedoras de topless são legalizadas em Liverpool, Inglaterra. Mas somente em lojas de peixes tropicais. (ah tá, então tudo bem!)
9. Em Santa Cruz, Bolívia, é ilegal a uma mulher ter relações com uma mulher e sua filha ao mesmo tempo. (para criarem essa lei, fico imaginando a confusão que já deve ter rolado…)
E a mais estranha de todas as leis…
Em Cali, Colômbia, a mulher só pode fazer sexo com seu marido, e a primeira vez deve ser com a mãe presente no quarto, assistindo o ato.

ENCALHADA


Texto Fonte: Internet
1 – Encalhada Desesperada: não pode encontrar com amigas, seja pelo msn, ao vivo ou onde for que logo pergunta se não tem nenhum amigo, primo ou tio para apresentar.
2 – Encalhada Alcoólica: Vai para a balada, toda a gente se ajeita com algum gato e ela só enche a cara, vomita e queima o filme das amigas.
3 – Encalhada Carente: mal pode ouvir as amigas a falar do namorado que começa a choramingar e reclamar que só ela não tem um.
4 – Encalhada Circense: é a palhaça da festa e o centro das atenções. Mas no final, sempre pede boleia com uma amiga porque nunca arruma ninguém.
5 – Encalhada Profissional: cada vez que alguém pergunta porque que até hoje está sozinha/encalhada, ela diz que é porque priorizou a lado profissional.
6 – Encalhada Sindical: vive reunindo amigas nas mesmas condições pra reinvindicar os direitos da classe.
7 – Encalhada Maratonista: vive a correr  atrás de tudo que é macho, mas nunca ganha nenhuma.
8 – Encalhada Oportunista: vive encalhada porque ainda não achou nenhum cara que lhe agrade (o bolso!)
9 – Encalhada Bem Resolvida: curte a condição de encalhada na boa. O que rolar, rolou!
10 – Encalhada Bela Adormecida: só ela ainda não acordou para a vida real e não entendeu que não existe Príncipe Encantado!!!
Você se encontra em algumas destas encalhadas?
Caso sim , visite-nos e saiba como se desencalhar!:)

happy hour

Assalto ao Banco Central




Playboy , edição limitada!!!!!!!!

Belas e ricas





Coisas da vida!!!

e
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                                 e
                                   e

All you need is love!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

De onde vem a homofobia – Por Denise Deschamps



Cabe na análise deste tipo de comportamento averiguar o contexto no qual se manifesta e, além disso, investigar os conflitos intrapesssoais que a atitude possa ocultar
Refletir sobre a questão da homofobia requer sempre certa contextualização cultural. O comportamento surge como manifestação individual, mas tem seus instituintes fortemente assentados na cultura onde se inscreve, assim como a manifestação de outros comportamentos, também regulados por um intricado sistema de normas sociais.
Em nossa cultura – que supomos ser de base heteronormativa e heterocêntrica –, a questão geralmente se apresenta de maneira bastante evidenciada. Pais vigiam seus filhos desde muito cedo, observando atitudes que possam apontar uma possível homoafetividade e não hesitam, inclusive, em reprimir algumas manifestações de afeto e outras próprias do desenvolvimento psicossexual de todo sujeito em formação. Dentro dessas características, agregadas a uma cultura conceituada por Gregory Zilboorg como falocêntrica, ocorre extrema vigilância sobre comportamentos identificados como indicadores de homossexualidade. Serão muito mais atacados aqueles que dizem respeito ao gênero masculino, aos meninos em formação, sendo que, nesse aspecto, as identificações de gênero para as mulheres são um pouco mais flexíveis. Torna-se importante, neste momento, isolar alguns conceitos que hoje em estudo mostram diferenciações *:
- sexo biológico;
- identidade sexual – Também conhecida por identidade de gênero;
- papéis sexuais – Também conhecidos por expressão de gênero;
- orientação sexual – Simplificação da expressão e orientação sexual do desejo;
- comportamento sexual – Não corresponde necessariamente à orientação sexual do desejo;
- prática sexual – Diz respeito ao ato sexual propriamente.
Hoje é consenso que essas diferenciações, ao se abordar a homossexualidade, sejam algo de suma importância. Por isso devem ser consideradas quando um profissional do campo psi é chamado para lidar com essa questão, seja teoricamente ou na prática clínica. E por qual motivo isso nos interessa? O foco de nossa análise ficará mais bem delimitado olhando-se a partir dessas possíveis manifestações. Um sujeito homoafetivo poderá não apresentar para seu meio social nenhum indicador de sua orientação sexual, mesmo que a exerça em sua prática sexual, portanto não apresentando nenhuma manifestação quanto à identidade de gênero ou papel sexual que sejam diferentes das manifestações aceitas para o seu sexo biológico. Outras vezes esse campo se confunde e o sujeito poderá dar-se conta de sua orientação sexual e, no entanto, manter a prática sexual e o comportamento sexual ligados a outra orientação, heterossexual. Esse tipo de atitude, via de regra, levará esse sujeito a grande fragmentação e vivência de intenso sofrimento. A trajetória até aí não é das mais simples e diz respeito àquilo que denominamos como homofobia internalizada.
Em alguns casos, a homofobia internalizada poderá ganhar contornos de uma manifestação projetiva e apresentar-se ao mundo externo como perseguição ao objeto temido. Nesta situação o sujeito desenvolve toda uma estratégia de perseguição à homossexualidade. Isto é muito observado em grupos organizados, tais como os de cunho religioso ou mesmo militares, como pudemos acompanhar recentemente pelos noticiários que mostraram a perseguição sofrida pelos militares Laci Marinho de Araújo e seu companheiro Fernando Alcântara de Figueiredo. Ao assumirem seu relacionamento, ambos atraíram para si toda uma estratégia punitiva por parte da instituição à qual pertencem.
Sem o aval da Psicanálise
A transexualidade e o travestismo exigem capítulo à parte, mas que para o que abordaremos aqui não necessariamente será preciso elucidar as diferenciações, porque pensamos que a homofobia se caracteriza pela dificuldade em lidar com tudo que não seja heterossexual, no sentido biológico que caracterizaria essa definição.
O campo psi tem sido, então, solicitado para legitimar ou não a questão do “desvio” em relação à homossexualidade. Embora se acuse a Psicanálise freudiana de fornecer embasamento para essa prática, isso na verdade mostra um desconhecimento quanto ao que seu fundador, Sigmund Freud, pôde postular sobre o tema ainda em pleno desenvolvimento de sua teoria, quando retira da questão homoafetiva qualquer noção de desvio e a coloca como uma das possibilidades esperadas da corrente da libido. Isto fica bastante claro na famosa carta resposta “À uma mãe americana”, que o consultou a respeito da possível homossexualidade de seu filho. Disse Freud:
“O homossexualismo (leia-se hoje como homossexualidade) não é vício nem degradação. Não pode ser classificado como doença”
Toda teoria que envolve o Complexo de Édipo, elaborada finalmente por Freud, aponta para aquilo que será chamado de Édipo Completo e que investe nas duas direções (figuras parentais masculinas e femininas), até que fatores diversos e ainda não totalmente entendidos apontem para a orientação que ficará como predominante, porém nunca totalmente excludente da outra. Freud partiu da crença em uma bissexualidade constitucional, ou seja, por “natureza” seríamos todos originalmente bissexuais. Pensamos que seja justamente a forma de lidar com essa constituição e suas manifestações na infância que determinarão também os comportamentos homofóbicos na vida adulta, respaldados na dificuldade em lidar com seus componentes homoafetivos recalcados.
Já em 1970 a American Pshycology Association deixou de considerar a homossexualidade como doença e perversão. E o nosso Conselho Federal de Medicina, desde 1985, assim como a Organização Mundial de Saúde, a partir de 1993, excluíram do quadro de patologias a homossexualidade. No Brasil o Conselho Federal de Psicologia seguiu o exemplo em 1999 (nº01/99) e contemplou definitivamente a questão no Código de Ética do Profissional em Psicologia, aprovado em agosto de 2005. Todas essas resoluções são importantes no sentido de retirar das mãos do campo psi, aquilo que a Dra. Hevelyn Hoocker, conceituada psicológa norte-americana dos anos 1940, havia apontado como os “cães de guarda da moral dominante”, por medicar a prática homoafetiva e substituir toda perseguição policial e religiosa perpetrada nos séculos anteriores.
Em prol da diversidade humana
Pensar na diversidade sexual como algo que faz parte da nossa humanidade é combater toda e qualquer prática da homofobia no meio social, prática essa muitas vezes exercida de forma velada, mas em algumas situações peculiares expressa com extrema violência e perseguição. Partimos do fato de que a homofobia é um mal que atinge tanto os heterossexuais quanto os homossexuais, que a exercerão contra seu próprio organismo, muitas vezes estabelecendo um quadro de profunda depressão que alimenta a alta taxa de suicídios existente dentro desse segmento da população.
Parafraseando uma campanha feita alguns anos atrás a respeito do racismo, podemos perguntar: “– Onde você coloca sua homofobia?”. Pensamos que a resposta mais sensata seria: “Em lugar algum, jogo fora”.
Porém, é certo que não podemos tratar a questão sem retirá-la do seu lugar de “não-dito”. É preciso trazer para o debate suas manifestações, onde isso puder ser colocado, abrir janelas e portas, lançar luz à questão. É inegável que este é um traço de nossa cultura brasileira machista. Por conta disso, nenhum de nós encontra-se imune a ela, não importa se sejamos hetero ou homossexuais, pois o comportamento homofóbico poderá se apresentar sem grandes diferenciações e ser corrosivo da mesma forma, não importando em quem esteja instalado este traço. São as graves conseqüências deste tipo de atitude que ensejam pensar na proposta de criminalizar todo e qualquer tipo de práticas homofóbicas, como já está previsto no projeto de lei (PL) 122 que tramita no Congresso. Da mesma forma, no âmbito de todo conhecimento psi, devemos tratá-las com a compreensão de serem manifestação de um conflito psíquico.
Pelas madrugadas dos grandes centros urbanos brasileiros muita violência é produzida em torno da homossexualidade. Algumas dessas ações ganham o noticiário, mas é comum serem tratadas com certa complacência por grande parte da população, que se apóia nos componentes homofóbicos inscritos em nossa cultura heterocêntrica. Esse tipo de situação precisa ser questionado e combatido com informação e formação. O campo psi não poderá fugir a esse debate e os profissionais que se pronunciam a respeito dessa questão não podem perder de vista seu dever ético, devendo ficar atentos a tudo que até agora o universo científico já produziu com estudos sobre a sexualidade humana. Atualmente os movimentos de afirmação homossexual propõem, de maneira combativa, a localização da “questão homossexual” no campo dos direitos humanos.
Identidade de gênero
Para a Psicanálise a questão da construção dessas identificações (masculina, feminina), assim como os investimentos objetais (homo ou heterossexuais) passam necessariamente por uma leitura do Édipo, pelo qual se entende que, ao vivenciá-lo, tanto meninos quanto as meninas produzirão caminhos para essas escolhas. Como já foi dito aqui anteriormente, nos dias de hoje se fala em um Édipo Completo, nada parecido com o que popularmente se sabe sobre esse complexo e que é erroneamente propagado em revistas e publicações reducionistas. O Édipo, segundo o método apontado pela teoria freudiana, seria um fenômeno universal, aconteceria em todo ser humano inscrito em qualquer cultura, tendo no tabu do incesto seu principal postulado.
Meninos e meninas em nossa cultura têm como primeiro objeto de amor aquilo que formará sua matriz das relações, a mãe. Partem, então, ambos, tanto menino quanto menina, de um mesmo ponto. Teríamos em seguida o segundo apontamento fundamental do método psicanalítico, que seria o Complexo de Castração, que resolverá o Édipo do menino e, para a menina, o lançará nele, ou seja, na situação triangular de investimento. Nos dois casos, meninos e meninas, os investimentos e identificações serão feitos nos dois sentidos, formando uma amálgama difícil de separar, mas de qualquer maneira, já poderemos observar na saída do Édipo e entrada no chamado período de latência uma predominância tanto para a identificação de gênero quanto para o investimento no objeto sexual. Mas então virá o período de latência, no qual há certa retração da libido de objeto, que só retornará com força, então, com a primazia do genital, na adolescência.
Durante o período de latência as relações são fortemente marcadas pelas identificações de gênero, formando aquilo que conhecemos como os famosos “clube do Bolinha” e “Clube da Luluzinha”. Existirá, inclusive, certa hostilidade entre gêneros. Vejam, que abordada dessa maneira mais completa, o Complexo de Édipo não deixa margem para servir de respaldo para quaisquer justificativas de patologização de sua existência. A diversidade sexual é amplamente amparada pela teoria psicanalítica. Sabemos bem que o que determina uma sexualidade hetero ou homoafetiva ainda não está totalmente esclarecido, e durante a fase do Complexo de Édipo isso encontraria seu principal objeto de investimento, nunca, porém, totalmente excludente.
A homofobia hoje é como uma “peste emocional” que deve ser combatida de todas as formas, sob pena de continuarmos construindo uma sociedade apoiada em valores normativos excludentes, não acolhendo a diversidade que fala do humano, de tudo que se move em direção a uma construção do diferente como parte do que forma o tecido social. Não cabe a nenhuma corrente científica fornecer argumentação para esse equívoco. Os grupos religiosos já constroem argumentações suficientes para nos horrorizarmos com essa prática, sendo a maioria de suas argumentações totalmente destituídas de qualquer valor, mesmo que olhemos pela questão moral. Hoje sabemos que devemos ter como orientadora a construção de algo que passe por uma ética, e nunca pela moralidade, que tende a se apoiar em crenças dominantes, defendendo o que há de mais retrógrado nas instituições sociais.
1- Artigo publicado na Revista Psiquê Cinência e Vida edição 32
2 – Fonte: Análisis de conceptos abstractos e práticas concretas de la sexualidad para la psicologia contemporánea. Mario Chimazurra y Veriano Terto – Ed. Madrid 2006.

Somos todos bissexuais?




Hétero ou gay, hoje, nós mostramos nossa identidade sexual muito mais facilmente. E a reivindicamos. Mas há um terceiro caminho, ainda um tabu, consiste em não escolher. Uma ambivalência que todos temos dentro de nós?

Ela atualmente mora com um homem. Há dois anos, Vivian* viveu com uma mulher. Até onde ela pode se lembrar, ela sempre foi atraída por ambos os sexos. Aos 17 anos, porque foi com uma mulher que ela fez sexo pela primeira vez, ela acreditou ser homossexual. "Os meninos continuaram a me atrair fisicamente, mas eu pensei que eles eram idiotas. Me dizia lésbica porque me colocaram esse rótulo. Mas eu nunca escolhi um lado. " hoje, aos 37 anos, Vivian* diz que amou homens do que mulheres. Se ela se assumiu tão bem nesse caminho não tão comum, na época, é porquê teve sempre uma abertura para conversar sobre sexualidade com seus pais. “Para eles não era nada doentio ou patológico,” explicou ela, “então me senti livre para amar segundo minha natureza”

Diferença inconveniente

Amor livre, anticoncepcional,  parada gay: o nosso tempo acredita que cumpriu a sua revolução sexual. Ela admite que ao lado de seu modelo heterossexual dominante existe seu lado oposto é a sua homossexualidade. Mas ela ainda surge uma terceira via que abriu para os bissexuais que reivindicam o direito de não escolher, o direito de amar tanto homens como mulheres sucessiva ou simultaneamente. "Nossa sociedade não pode se livrar de uma lógica binária que gostaria que não existisse nada entre a homossexualidade e heterossexualidade. As coisas não são tão simples como isso.", diz a antropóloga social Catherine Deschamps.

Nos anos 40, Alfred Kinsey, autor de duas pesquisas importantes sobre o comportamento sexual, disse que todas as práticas já existiam e foram organizadas em uma linha contínua de heterossexualidade para a homossexualidade através de bissexualidade. Sessenta anos depois, afirma que sua bissexualidade continua reprimida. "Para um heterossexual, eu sou um homem gay que não se assume. Para os gays, eu sou um ‘traidor da causa’. Entre os dois, a diferença sempre causa desconforto”, diz Antonio*, 31.

Nas entrelinhas 

"Investigar bissexualidade não é um exercício fácil,” assegura Catherine Deschamps. “Não só porque é uma noção perturbadora, mas também porque cobre uma realidade variada dificilmente sobreposta." “A maioria dos bissexuais se diz em gays ou heteros, porquê são as categorias sociais mais aceitas, e também porque sua atração por homens e mulheres não se expressão da mesma maneira. Nós queremos mostrar que uma identidade bissexual se cria muito mais além de ter relações com homens e mulheres.” diz Deschamps.