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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Somos todos bissexuais?




Hétero ou gay, hoje, nós mostramos nossa identidade sexual muito mais facilmente. E a reivindicamos. Mas há um terceiro caminho, ainda um tabu, consiste em não escolher. Uma ambivalência que todos temos dentro de nós?

Ela atualmente mora com um homem. Há dois anos, Vivian* viveu com uma mulher. Até onde ela pode se lembrar, ela sempre foi atraída por ambos os sexos. Aos 17 anos, porque foi com uma mulher que ela fez sexo pela primeira vez, ela acreditou ser homossexual. "Os meninos continuaram a me atrair fisicamente, mas eu pensei que eles eram idiotas. Me dizia lésbica porque me colocaram esse rótulo. Mas eu nunca escolhi um lado. " hoje, aos 37 anos, Vivian* diz que amou homens do que mulheres. Se ela se assumiu tão bem nesse caminho não tão comum, na época, é porquê teve sempre uma abertura para conversar sobre sexualidade com seus pais. “Para eles não era nada doentio ou patológico,” explicou ela, “então me senti livre para amar segundo minha natureza”

Diferença inconveniente

Amor livre, anticoncepcional,  parada gay: o nosso tempo acredita que cumpriu a sua revolução sexual. Ela admite que ao lado de seu modelo heterossexual dominante existe seu lado oposto é a sua homossexualidade. Mas ela ainda surge uma terceira via que abriu para os bissexuais que reivindicam o direito de não escolher, o direito de amar tanto homens como mulheres sucessiva ou simultaneamente. "Nossa sociedade não pode se livrar de uma lógica binária que gostaria que não existisse nada entre a homossexualidade e heterossexualidade. As coisas não são tão simples como isso.", diz a antropóloga social Catherine Deschamps.

Nos anos 40, Alfred Kinsey, autor de duas pesquisas importantes sobre o comportamento sexual, disse que todas as práticas já existiam e foram organizadas em uma linha contínua de heterossexualidade para a homossexualidade através de bissexualidade. Sessenta anos depois, afirma que sua bissexualidade continua reprimida. "Para um heterossexual, eu sou um homem gay que não se assume. Para os gays, eu sou um ‘traidor da causa’. Entre os dois, a diferença sempre causa desconforto”, diz Antonio*, 31.

Nas entrelinhas 

"Investigar bissexualidade não é um exercício fácil,” assegura Catherine Deschamps. “Não só porque é uma noção perturbadora, mas também porque cobre uma realidade variada dificilmente sobreposta." “A maioria dos bissexuais se diz em gays ou heteros, porquê são as categorias sociais mais aceitas, e também porque sua atração por homens e mulheres não se expressão da mesma maneira. Nós queremos mostrar que uma identidade bissexual se cria muito mais além de ter relações com homens e mulheres.” diz Deschamps.

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