O gel íntimo lubrificante é um dos produtos mais populares em sex-shops.
Com foco no público feminino, eles prometem sensações de calor, frio,
efervescência e até formigamento – tudo para estimular um orgasmo ou
prolongar o prazer. Mas será que o gel é uma solução para as
dificuldades sexuais das mulheres? Especialistas explicam que esses
cosméticos – muitas vezes vendidos com intenções milagrosas - ajudam na
vida sexual de um casal, mas não garantem o orgasmo.
“É um apetrecho a mais. Não existe fórmula mágica. Sexo é muito mais
imaginação, sintonia e autoconhecimento”, esclarece Carolina Carvalho
Ambrogini, ginecologista e sexóloga, coordenadora do Projeto Afrodite da
Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, o uso de um acessório
ou novidade durante o sexo já é estimulante. “Em uma ocasião eventual
pode mesmo fazer a diferença”, completa.
Adriana Khouri, química responsável pelo produto Orgasm, da Santo
Cosméticos, explica que o gel da marca é feito com extratos
fitoterápicos e age por meio de uma oscilação do pH que proporciona
sensações na vagina ou na pele. “Você passa o produto e em 40 segundos
começa a sentir a região quente, contraindo ou dilatando. O efeito é
individual, varia entre as mulheres”, explica ela.
Para a sexóloga Maria Cristina Romualdo Galati, do Instituto Kaplan de
São Paulo, a química do gel realmente não tem capacidade de desencadear o
orgasmo, mas os efeitos na pele provocam uma brincadeira entre o casal.
“Ter um acessório como esse faz com que a mulher se concentre mais no
estímulo sexual. E é bom para o parceiro também”, explica.
O equívoco é aplicar o gel e achar que só isso vai levar a mulher ao
orgasmo instantaneamente. “É como tomar o Viagra e ficar assistindo ao
noticiário na TV. Assim não vai ter ereção. O que faz a diferença é como
a pessoa usa o produto”, pontua Maria Cristina.
Além dos produtos encontrados em lojas especializadas, existem géis com
testosterona que são prescritos por médicos. “Eles têm ação comprovada
para aumentar a libido, mas não são vendidos comercialmente. É preciso
manipular”, adverte Carolina. Ela lembra que o uso do hormônio masculino
ainda é controverso e só é feito em quantidades pequenas em função dos
efeitos colaterais.
Como escolher o produto
A maioria das marcas oferecem géis íntimos com base de água, que não
costumam causar alergias ou comprometer a eficácia da camisinha. Mas
mesmo assim é preciso prestar atenção nas recomendações do rótulo e na
fórmula. “Sugiro experimentar em uma pequena região antes de brincar com
o produto, porque a reação pode ser incômoda ou danosa para o
organismo”, aconselha Maria Cristina.
Não existe uma dose correta para o uso do gel. Quem tem pouca
lubrificação natural costuma usar um volume maior, mas a aplicação
exagerada pode diminuir a fricção local e a sensibilidade. “O casal deve
encontrar a quantidade e as situações de uso que aumentam o estímulo
sexual”, recomenda Maria Cristina.
Fonte:http://delas.ig.com.br/amoresexo/gel-intimo-ajuda-a-chegar-ao-orgasmo/n1597330635505.html
Como recomendação final confira a existência de uam certificação pela ANVISA do produto q pretende adquirir ou lhe possam estar recomendando , Um produto certificado pela ANVISA é garantia de qualidade e ter sido testado medica e clinicamente!
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
As 10 leis mais estranhas do mundo
Texto Fonte: Iftk
1. Há uma lei islâmica que rege “após manter relações sexuais com um carneiro, é um crime mortal comer sua carne”.
2. No Líbano, homens podem legalmente fazer sexo com animais, mas os animais obrigatoriamente têm que ser fêmeas. Manter relações com machos pode levar o homem à pena de morte.
2. No Líbano, homens podem legalmente fazer sexo com animais, mas os animais obrigatoriamente têm que ser fêmeas. Manter relações com machos pode levar o homem à pena de morte.
3. Em arém, um médico (homem) pode legalmente examinar os genitais de mulheres, mas é proibido de olhar diretamente para examinar. Eles podem somente ver através de um espelho.
4. Os muçulmanos estão proibidos de olhar para os genitais de um corpo. Os órgãos sexuais do “presunto” devem ser cobertos com um tijolo ou pedaço de madeira, sempre. (tijolo?!?)
5. A penalidade para masturbação na Indonésia é a decaptação.
6. Existem homens em Guam com trabalho em tempo integral de viajar por vários cantos do país para deflorar jovens virgens, que ainda o pagam pelo provilégio de fazer sexo pela primeira vez. A razão para isso é que pela lei de Guam, é expressamente proibido às virgens casarem. (existe emprego melhor que esse no mundo? e ainda dizem que o Google é a melhor empresa para se trabalhar…)
7. Em Hong Kong, uma esposa traída tem permissão para assassinar o marido adúltero, mas não pode usar luvas. A amante do marido, entretanto, pode ser assassinada de qualquer maneira…
8. Vendedoras de topless são legalizadas em Liverpool, Inglaterra. Mas somente em lojas de peixes tropicais. (ah tá, então tudo bem!)
9. Em Santa Cruz, Bolívia, é ilegal a uma mulher ter relações com uma mulher e sua filha ao mesmo tempo. (para criarem essa lei, fico imaginando a confusão que já deve ter rolado…)
4. Os muçulmanos estão proibidos de olhar para os genitais de um corpo. Os órgãos sexuais do “presunto” devem ser cobertos com um tijolo ou pedaço de madeira, sempre. (tijolo?!?)
5. A penalidade para masturbação na Indonésia é a decaptação.
6. Existem homens em Guam com trabalho em tempo integral de viajar por vários cantos do país para deflorar jovens virgens, que ainda o pagam pelo provilégio de fazer sexo pela primeira vez. A razão para isso é que pela lei de Guam, é expressamente proibido às virgens casarem. (existe emprego melhor que esse no mundo? e ainda dizem que o Google é a melhor empresa para se trabalhar…)
7. Em Hong Kong, uma esposa traída tem permissão para assassinar o marido adúltero, mas não pode usar luvas. A amante do marido, entretanto, pode ser assassinada de qualquer maneira…
8. Vendedoras de topless são legalizadas em Liverpool, Inglaterra. Mas somente em lojas de peixes tropicais. (ah tá, então tudo bem!)
9. Em Santa Cruz, Bolívia, é ilegal a uma mulher ter relações com uma mulher e sua filha ao mesmo tempo. (para criarem essa lei, fico imaginando a confusão que já deve ter rolado…)
E a mais estranha de todas as leis…
Em Cali, Colômbia, a mulher só pode fazer sexo com seu marido, e a primeira vez deve ser com a mãe presente no quarto, assistindo o ato.
ENCALHADA
Texto Fonte: Internet
1 – Encalhada Desesperada: não pode encontrar com amigas, seja pelo msn, ao vivo ou onde for que logo pergunta se não tem nenhum amigo, primo ou tio para apresentar.
2 – Encalhada Alcoólica: Vai para a balada, toda a gente se ajeita com algum gato e ela só enche a cara, vomita e queima o filme das amigas.
3 – Encalhada Carente: mal pode ouvir as amigas a falar do namorado que começa a choramingar e reclamar que só ela não tem um.
4 – Encalhada Circense: é a palhaça da festa e o centro das atenções. Mas no final, sempre pede boleia com uma amiga porque nunca arruma ninguém.
5 – Encalhada Profissional: cada vez que alguém pergunta porque que até hoje está sozinha/encalhada, ela diz que é porque priorizou a lado profissional.
6 – Encalhada Sindical: vive reunindo amigas nas mesmas condições pra reinvindicar os direitos da classe.
7 – Encalhada Maratonista: vive a correr atrás de tudo que é macho, mas nunca ganha nenhuma.
8 – Encalhada Oportunista: vive encalhada porque ainda não achou nenhum cara que lhe agrade (o bolso!)
9 – Encalhada Bem Resolvida: curte a condição de encalhada na boa. O que rolar, rolou!
10 – Encalhada Bela Adormecida: só ela ainda não acordou para a vida real e não entendeu que não existe Príncipe Encantado!!!
Você se encontra em algumas destas encalhadas?
Caso sim , visite-nos e saiba como se desencalhar!:)
happy hour
Assalto ao Banco Central
Playboy , edição limitada!!!!!!!!
Belas e ricas
Coisas da vida!!!
All you need is love!
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
De onde vem a homofobia – Por Denise Deschamps
Cabe na análise deste tipo de comportamento averiguar o contexto no qual se manifesta e, além disso, investigar os conflitos intrapesssoais que a atitude possa ocultar
Refletir sobre a questão da homofobia requer sempre certa contextualização cultural. O comportamento surge como manifestação individual, mas tem seus instituintes fortemente assentados na cultura onde se inscreve, assim como a manifestação de outros comportamentos, também regulados por um intricado sistema de normas sociais.
Em nossa cultura – que supomos ser de base heteronormativa e heterocêntrica –, a questão geralmente se apresenta de maneira bastante evidenciada. Pais vigiam seus filhos desde muito cedo, observando atitudes que possam apontar uma possível homoafetividade e não hesitam, inclusive, em reprimir algumas manifestações de afeto e outras próprias do desenvolvimento psicossexual de todo sujeito em formação. Dentro dessas características, agregadas a uma cultura conceituada por Gregory Zilboorg como falocêntrica, ocorre extrema vigilância sobre comportamentos identificados como indicadores de homossexualidade. Serão muito mais atacados aqueles que dizem respeito ao gênero masculino, aos meninos em formação, sendo que, nesse aspecto, as identificações de gênero para as mulheres são um pouco mais flexíveis. Torna-se importante, neste momento, isolar alguns conceitos que hoje em estudo mostram diferenciações *:
- sexo biológico;
- identidade sexual – Também conhecida por identidade de gênero;
- papéis sexuais – Também conhecidos por expressão de gênero;
- orientação sexual – Simplificação da expressão e orientação sexual do desejo;
- comportamento sexual – Não corresponde necessariamente à orientação sexual do desejo;
- prática sexual – Diz respeito ao ato sexual propriamente.
- identidade sexual – Também conhecida por identidade de gênero;
- papéis sexuais – Também conhecidos por expressão de gênero;
- orientação sexual – Simplificação da expressão e orientação sexual do desejo;
- comportamento sexual – Não corresponde necessariamente à orientação sexual do desejo;
- prática sexual – Diz respeito ao ato sexual propriamente.
Hoje é consenso que essas diferenciações, ao se abordar a homossexualidade, sejam algo de suma importância. Por isso devem ser consideradas quando um profissional do campo psi é chamado para lidar com essa questão, seja teoricamente ou na prática clínica. E por qual motivo isso nos interessa? O foco de nossa análise ficará mais bem delimitado olhando-se a partir dessas possíveis manifestações. Um sujeito homoafetivo poderá não apresentar para seu meio social nenhum indicador de sua orientação sexual, mesmo que a exerça em sua prática sexual, portanto não apresentando nenhuma manifestação quanto à identidade de gênero ou papel sexual que sejam diferentes das manifestações aceitas para o seu sexo biológico. Outras vezes esse campo se confunde e o sujeito poderá dar-se conta de sua orientação sexual e, no entanto, manter a prática sexual e o comportamento sexual ligados a outra orientação, heterossexual. Esse tipo de atitude, via de regra, levará esse sujeito a grande fragmentação e vivência de intenso sofrimento. A trajetória até aí não é das mais simples e diz respeito àquilo que denominamos como homofobia internalizada.
Em alguns casos, a homofobia internalizada poderá ganhar contornos de uma manifestação projetiva e apresentar-se ao mundo externo como perseguição ao objeto temido. Nesta situação o sujeito desenvolve toda uma estratégia de perseguição à homossexualidade. Isto é muito observado em grupos organizados, tais como os de cunho religioso ou mesmo militares, como pudemos acompanhar recentemente pelos noticiários que mostraram a perseguição sofrida pelos militares Laci Marinho de Araújo e seu companheiro Fernando Alcântara de Figueiredo. Ao assumirem seu relacionamento, ambos atraíram para si toda uma estratégia punitiva por parte da instituição à qual pertencem.
Sem o aval da Psicanálise
A transexualidade e o travestismo exigem capítulo à parte, mas que para o que abordaremos aqui não necessariamente será preciso elucidar as diferenciações, porque pensamos que a homofobia se caracteriza pela dificuldade em lidar com tudo que não seja heterossexual, no sentido biológico que caracterizaria essa definição.
A transexualidade e o travestismo exigem capítulo à parte, mas que para o que abordaremos aqui não necessariamente será preciso elucidar as diferenciações, porque pensamos que a homofobia se caracteriza pela dificuldade em lidar com tudo que não seja heterossexual, no sentido biológico que caracterizaria essa definição.
O campo psi tem sido, então, solicitado para legitimar ou não a questão do “desvio” em relação à homossexualidade. Embora se acuse a Psicanálise freudiana de fornecer embasamento para essa prática, isso na verdade mostra um desconhecimento quanto ao que seu fundador, Sigmund Freud, pôde postular sobre o tema ainda em pleno desenvolvimento de sua teoria, quando retira da questão homoafetiva qualquer noção de desvio e a coloca como uma das possibilidades esperadas da corrente da libido. Isto fica bastante claro na famosa carta resposta “À uma mãe americana”, que o consultou a respeito da possível homossexualidade de seu filho. Disse Freud:
“O homossexualismo (leia-se hoje como homossexualidade) não é vício nem degradação. Não pode ser classificado como doença”
Toda teoria que envolve o Complexo de Édipo, elaborada finalmente por Freud, aponta para aquilo que será chamado de Édipo Completo e que investe nas duas direções (figuras parentais masculinas e femininas), até que fatores diversos e ainda não totalmente entendidos apontem para a orientação que ficará como predominante, porém nunca totalmente excludente da outra. Freud partiu da crença em uma bissexualidade constitucional, ou seja, por “natureza” seríamos todos originalmente bissexuais. Pensamos que seja justamente a forma de lidar com essa constituição e suas manifestações na infância que determinarão também os comportamentos homofóbicos na vida adulta, respaldados na dificuldade em lidar com seus componentes homoafetivos recalcados.
Já em 1970 a American Pshycology Association deixou de considerar a homossexualidade como doença e perversão. E o nosso Conselho Federal de Medicina, desde 1985, assim como a Organização Mundial de Saúde, a partir de 1993, excluíram do quadro de patologias a homossexualidade. No Brasil o Conselho Federal de Psicologia seguiu o exemplo em 1999 (nº01/99) e contemplou definitivamente a questão no Código de Ética do Profissional em Psicologia, aprovado em agosto de 2005. Todas essas resoluções são importantes no sentido de retirar das mãos do campo psi, aquilo que a Dra. Hevelyn Hoocker, conceituada psicológa norte-americana dos anos 1940, havia apontado como os “cães de guarda da moral dominante”, por medicar a prática homoafetiva e substituir toda perseguição policial e religiosa perpetrada nos séculos anteriores.
Em prol da diversidade humana
Pensar na diversidade sexual como algo que faz parte da nossa humanidade é combater toda e qualquer prática da homofobia no meio social, prática essa muitas vezes exercida de forma velada, mas em algumas situações peculiares expressa com extrema violência e perseguição. Partimos do fato de que a homofobia é um mal que atinge tanto os heterossexuais quanto os homossexuais, que a exercerão contra seu próprio organismo, muitas vezes estabelecendo um quadro de profunda depressão que alimenta a alta taxa de suicídios existente dentro desse segmento da população.
Pensar na diversidade sexual como algo que faz parte da nossa humanidade é combater toda e qualquer prática da homofobia no meio social, prática essa muitas vezes exercida de forma velada, mas em algumas situações peculiares expressa com extrema violência e perseguição. Partimos do fato de que a homofobia é um mal que atinge tanto os heterossexuais quanto os homossexuais, que a exercerão contra seu próprio organismo, muitas vezes estabelecendo um quadro de profunda depressão que alimenta a alta taxa de suicídios existente dentro desse segmento da população.
Parafraseando uma campanha feita alguns anos atrás a respeito do racismo, podemos perguntar: “– Onde você coloca sua homofobia?”. Pensamos que a resposta mais sensata seria: “Em lugar algum, jogo fora”.
Porém, é certo que não podemos tratar a questão sem retirá-la do seu lugar de “não-dito”. É preciso trazer para o debate suas manifestações, onde isso puder ser colocado, abrir janelas e portas, lançar luz à questão. É inegável que este é um traço de nossa cultura brasileira machista. Por conta disso, nenhum de nós encontra-se imune a ela, não importa se sejamos hetero ou homossexuais, pois o comportamento homofóbico poderá se apresentar sem grandes diferenciações e ser corrosivo da mesma forma, não importando em quem esteja instalado este traço. São as graves conseqüências deste tipo de atitude que ensejam pensar na proposta de criminalizar todo e qualquer tipo de práticas homofóbicas, como já está previsto no projeto de lei (PL) 122 que tramita no Congresso. Da mesma forma, no âmbito de todo conhecimento psi, devemos tratá-las com a compreensão de serem manifestação de um conflito psíquico.
Pelas madrugadas dos grandes centros urbanos brasileiros muita violência é produzida em torno da homossexualidade. Algumas dessas ações ganham o noticiário, mas é comum serem tratadas com certa complacência por grande parte da população, que se apóia nos componentes homofóbicos inscritos em nossa cultura heterocêntrica. Esse tipo de situação precisa ser questionado e combatido com informação e formação. O campo psi não poderá fugir a esse debate e os profissionais que se pronunciam a respeito dessa questão não podem perder de vista seu dever ético, devendo ficar atentos a tudo que até agora o universo científico já produziu com estudos sobre a sexualidade humana. Atualmente os movimentos de afirmação homossexual propõem, de maneira combativa, a localização da “questão homossexual” no campo dos direitos humanos.
Porém, é certo que não podemos tratar a questão sem retirá-la do seu lugar de “não-dito”. É preciso trazer para o debate suas manifestações, onde isso puder ser colocado, abrir janelas e portas, lançar luz à questão. É inegável que este é um traço de nossa cultura brasileira machista. Por conta disso, nenhum de nós encontra-se imune a ela, não importa se sejamos hetero ou homossexuais, pois o comportamento homofóbico poderá se apresentar sem grandes diferenciações e ser corrosivo da mesma forma, não importando em quem esteja instalado este traço. São as graves conseqüências deste tipo de atitude que ensejam pensar na proposta de criminalizar todo e qualquer tipo de práticas homofóbicas, como já está previsto no projeto de lei (PL) 122 que tramita no Congresso. Da mesma forma, no âmbito de todo conhecimento psi, devemos tratá-las com a compreensão de serem manifestação de um conflito psíquico.
Pelas madrugadas dos grandes centros urbanos brasileiros muita violência é produzida em torno da homossexualidade. Algumas dessas ações ganham o noticiário, mas é comum serem tratadas com certa complacência por grande parte da população, que se apóia nos componentes homofóbicos inscritos em nossa cultura heterocêntrica. Esse tipo de situação precisa ser questionado e combatido com informação e formação. O campo psi não poderá fugir a esse debate e os profissionais que se pronunciam a respeito dessa questão não podem perder de vista seu dever ético, devendo ficar atentos a tudo que até agora o universo científico já produziu com estudos sobre a sexualidade humana. Atualmente os movimentos de afirmação homossexual propõem, de maneira combativa, a localização da “questão homossexual” no campo dos direitos humanos.
Identidade de gênero
Para a Psicanálise a questão da construção dessas identificações (masculina, feminina), assim como os investimentos objetais (homo ou heterossexuais) passam necessariamente por uma leitura do Édipo, pelo qual se entende que, ao vivenciá-lo, tanto meninos quanto as meninas produzirão caminhos para essas escolhas. Como já foi dito aqui anteriormente, nos dias de hoje se fala em um Édipo Completo, nada parecido com o que popularmente se sabe sobre esse complexo e que é erroneamente propagado em revistas e publicações reducionistas. O Édipo, segundo o método apontado pela teoria freudiana, seria um fenômeno universal, aconteceria em todo ser humano inscrito em qualquer cultura, tendo no tabu do incesto seu principal postulado.
Para a Psicanálise a questão da construção dessas identificações (masculina, feminina), assim como os investimentos objetais (homo ou heterossexuais) passam necessariamente por uma leitura do Édipo, pelo qual se entende que, ao vivenciá-lo, tanto meninos quanto as meninas produzirão caminhos para essas escolhas. Como já foi dito aqui anteriormente, nos dias de hoje se fala em um Édipo Completo, nada parecido com o que popularmente se sabe sobre esse complexo e que é erroneamente propagado em revistas e publicações reducionistas. O Édipo, segundo o método apontado pela teoria freudiana, seria um fenômeno universal, aconteceria em todo ser humano inscrito em qualquer cultura, tendo no tabu do incesto seu principal postulado.
Meninos e meninas em nossa cultura têm como primeiro objeto de amor aquilo que formará sua matriz das relações, a mãe. Partem, então, ambos, tanto menino quanto menina, de um mesmo ponto. Teríamos em seguida o segundo apontamento fundamental do método psicanalítico, que seria o Complexo de Castração, que resolverá o Édipo do menino e, para a menina, o lançará nele, ou seja, na situação triangular de investimento. Nos dois casos, meninos e meninas, os investimentos e identificações serão feitos nos dois sentidos, formando uma amálgama difícil de separar, mas de qualquer maneira, já poderemos observar na saída do Édipo e entrada no chamado período de latência uma predominância tanto para a identificação de gênero quanto para o investimento no objeto sexual. Mas então virá o período de latência, no qual há certa retração da libido de objeto, que só retornará com força, então, com a primazia do genital, na adolescência.
Durante o período de latência as relações são fortemente marcadas pelas identificações de gênero, formando aquilo que conhecemos como os famosos “clube do Bolinha” e “Clube da Luluzinha”. Existirá, inclusive, certa hostilidade entre gêneros. Vejam, que abordada dessa maneira mais completa, o Complexo de Édipo não deixa margem para servir de respaldo para quaisquer justificativas de patologização de sua existência. A diversidade sexual é amplamente amparada pela teoria psicanalítica. Sabemos bem que o que determina uma sexualidade hetero ou homoafetiva ainda não está totalmente esclarecido, e durante a fase do Complexo de Édipo isso encontraria seu principal objeto de investimento, nunca, porém, totalmente excludente.
A homofobia hoje é como uma “peste emocional” que deve ser combatida de todas as formas, sob pena de continuarmos construindo uma sociedade apoiada em valores normativos excludentes, não acolhendo a diversidade que fala do humano, de tudo que se move em direção a uma construção do diferente como parte do que forma o tecido social. Não cabe a nenhuma corrente científica fornecer argumentação para esse equívoco. Os grupos religiosos já constroem argumentações suficientes para nos horrorizarmos com essa prática, sendo a maioria de suas argumentações totalmente destituídas de qualquer valor, mesmo que olhemos pela questão moral. Hoje sabemos que devemos ter como orientadora a construção de algo que passe por uma ética, e nunca pela moralidade, que tende a se apoiar em crenças dominantes, defendendo o que há de mais retrógrado nas instituições sociais.
1- Artigo publicado na Revista Psiquê Cinência e Vida edição 32
2 – Fonte: Análisis de conceptos abstractos e práticas concretas de la sexualidad para la psicologia contemporánea. Mario Chimazurra y Veriano Terto – Ed. Madrid 2006.
2 – Fonte: Análisis de conceptos abstractos e práticas concretas de la sexualidad para la psicologia contemporánea. Mario Chimazurra y Veriano Terto – Ed. Madrid 2006.
Somos todos bissexuais?
Hétero ou gay, hoje, nós mostramos nossa identidade sexual muito mais facilmente. E a reivindicamos. Mas há um terceiro caminho, ainda um tabu, consiste em não escolher. Uma ambivalência que todos temos dentro de nós?
Ela atualmente mora com um homem. Há dois anos, Vivian* viveu com uma mulher. Até onde ela pode se lembrar, ela sempre foi atraída por ambos os sexos. Aos 17 anos, porque foi com uma mulher que ela fez sexo pela primeira vez, ela acreditou ser homossexual. "Os meninos continuaram a me atrair fisicamente, mas eu pensei que eles eram idiotas. Me dizia lésbica porque me colocaram esse rótulo. Mas eu nunca escolhi um lado. " hoje, aos 37 anos, Vivian* diz que amou homens do que mulheres. Se ela se assumiu tão bem nesse caminho não tão comum, na época, é porquê teve sempre uma abertura para conversar sobre sexualidade com seus pais. “Para eles não era nada doentio ou patológico,” explicou ela, “então me senti livre para amar segundo minha natureza”
Diferença inconveniente
Amor livre, anticoncepcional, parada gay: o nosso tempo acredita que cumpriu a sua revolução sexual. Ela admite que ao lado de seu modelo heterossexual dominante existe seu lado oposto é a sua homossexualidade. Mas ela ainda surge uma terceira via que abriu para os bissexuais que reivindicam o direito de não escolher, o direito de amar tanto homens como mulheres sucessiva ou simultaneamente. "Nossa sociedade não pode se livrar de uma lógica binária que gostaria que não existisse nada entre a homossexualidade e heterossexualidade. As coisas não são tão simples como isso.", diz a antropóloga social Catherine Deschamps.
Nos anos 40, Alfred Kinsey, autor de duas pesquisas importantes sobre o comportamento sexual, disse que todas as práticas já existiam e foram organizadas em uma linha contínua de heterossexualidade para a homossexualidade através de bissexualidade. Sessenta anos depois, afirma que sua bissexualidade continua reprimida. "Para um heterossexual, eu sou um homem gay que não se assume. Para os gays, eu sou um ‘traidor da causa’. Entre os dois, a diferença sempre causa desconforto”, diz Antonio*, 31.
Nas entrelinhas
"Investigar bissexualidade não é um exercício fácil,” assegura Catherine Deschamps. “Não só porque é uma noção perturbadora, mas também porque cobre uma realidade variada dificilmente sobreposta." “A maioria dos bissexuais se diz em gays ou heteros, porquê são as categorias sociais mais aceitas, e também porque sua atração por homens e mulheres não se expressão da mesma maneira. Nós queremos mostrar que uma identidade bissexual se cria muito mais além de ter relações com homens e mulheres.” diz Deschamps.
Segredos do orgasmo prostático
Esta prática ainda é um dos maiores tabus sexuais. Considerado reservado para os homossexuais, a estimulação da próstata é a fonte de outro tipo orgasmos, dizem os homens que tentaram que é a mais poderosa.
Com o que se parece o orgasmo prostático?
O orgasmo de próstata é uma sensação interna, uma sensação muito diferentes das que os homens estão acostumados. É por isso que, muitas vezes, ele é uma dimensão de gênero. É também uma sensação orgásmica mais global, afeta o corpo todo, não apenas a área genital substancialmente. Alguns também tendem a dizer que um orgasmo é mais poderoso, mais sutil do que os orgasmos usual. Sua outra característica é que ele não ejacula. Mesmo que às vezes pode ser acompanhada de uma ejaculação.
Como atingí-lo?
Pela estimulação da próstata. O acesso é relativamente fácil, exceto que ele requer uma introdução anal, ou no manual ou através de brinquedos sexuais, alguma especificidade, para causar um orgasmo prostático.
O que a estimulação de próstata pode oferecer? Alguns chamam de revolução, é verdade?
Sim, é uma revolução em que esta prática rompe completamente a representação que havia sido do orgasmo masculino e função na sexualidade do homem. Aqui, o homem torna-se aquele que é penetrado. E o prazer sentido é independente de qualquer dimensão, comparável com às mulheres, durante a estimulação do clitóris. Ambos os sexos se encontram em algo feminino. Esta é também uma mudança fundamental: ao mesmo tempo em que estamos a milênios no Ocidente experimentando uma sexualidade predominantemente masculina, as coisas estão mudando. Atualmente, estamos presenciando uma inversão de valores, com a idéia de que a libido feminina é um tipo de energia - o que é proposto por milhares de anos de não-ocidentais, tais como abordagens tantra - e que homens e mulheres deve ser encontrados no lugar do feminino.
A estimulação também pode ser realizada por massageadores específicos, são produtos com design apropriado para as curvas o corpo masculino, possuem desde modelos mais básicos até alguns com algumas sinuosidades e podem ter algum tipo de vibração ou rotação.
Fonte : Erotic PointMitos que interferem no desempenho sexual
As dificuldades sexuais do homem e da mulher também têm sua origem em fatores culturais, religiosos e familiares. Esses fatores são os preconceitos, os mitos, as crendices e os tabus. Eles foram criados em determinada época da história da humanidade com fins específicos e transmitidos de gerações em gerações até os dias de hoje.
Quanto mais rígida for a educação em uma sociedade em relação à sexualidade, maiores serão os preconceitos e os tabus, com proibições e imposições de como os indivíduos devem se comportar em relação ao sexo e como devem praticá-lo.
Os mitos e as crendices também distorcem a compreensão real da sexualidade com explicações falsas, irreais e cheias de superstições que influenciam a todos, independentemente do nível sócio-cultural.
Os brasileiros apesar de serem considerados abertos nas questões sobre sexualidade, eles ainda mantêm muitos preconceitos, mitos e tabus. Sentem-se envergonhados e desconfortáveis em procurar pessoas capacitadas para esclarecer suas dúvidas pessoais ou para ajudar em suas dificuldades. Essa falta de conhecimento do assunto leva-os a muita angústia, ansiedade e sentimento de culpa em relação ao sexo.
Em nossa sociedade, quanto mais esclarecidos forem os homens e as mulheres quanto aos conceitos equivocados que influenciam o desempenho sexual de cada um, mais preparados estarão para compreender os riscos que podem levá-los a desenvolver algumas dificuldades sexuais e de relacionamento.
Os mitos mais comuns:
1. O Brasil não tem homens com dificuldades sexuais.
Os homens em geral não falam sobre suas dificuldades sexuais por preconceito e por vergonha. Preferem sempre contar vantagens sobre a boa performance. Conforme o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro - EVSB, realizado em 2004 pela Dra. Carmita Abdo as dificuldades sexuais estão presentes em 45% dos homens brasileiros e apenas 7% deles falam sobre as suas dificuldades e procuram algum tipo de tratamento.
2. O homem sempre está disposto para o sexo e nunca pode recusá-lo.
Homens com dificuldades sexuais muitas vezes evitam um contato mais íntimo e evitam a relação sexual. Existem também algumas situações estressantes do dia a dia que fazem o homem perder o desejo sexual.
3. Os homens só pensam em sexo e com penetração vaginal.
Os homens pensam mais em sexo que as mulheres devido à potência de seus hormônios, os andrógenos, uma diferença biológica entre ambos. Eles também gostam de estímulos preliminares com diferentes formas de toques e carícias no corpo, sexo oral e anal, masturbação mútua e outras práticas que os levem a uma maior excitação sexual e até ao orgasmo sem a penetração vaginal. E uma questão de descobrirem através do diálogo outras brincadeiras sexuais.
4. O homem nunca deve expressar seus sentimentos nem chorar.
Reprimir as emoções e os sentimentos pode levá-lo a desenvolver depressão e conseqüentemente dificuldades sexuais.
5. Somente o homem é o responsável pelo prazer da mulher e a satisfação sexual feminina depende sempre do desempenho sexual do homem.
É por essa crença que o homem fica preocupado com sua performance sexual de tal forma que acaba desenvolvendoansiedade de desempenho, conseqüentemente dificuldades sexuais como a ejaculação rápida. O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro mostra que 55% dos homens têm medo de não satisfazer a (o) parceira (o).
6. O homem tem que ter múltiplos orgasmos, várias ereções numa mesma relação sexual, senão "ele não dá no couro".
A mulher pode ter mais de um orgasmo na mesma relação sexual, mas o homem após o orgasmo tem um período que se chama refratário, onde necessita de um tempo variável de descanso para se recompor.
7. O homem após o orgasmo se torna apático e dorme por não se interessar mais pela companheira.
Após o orgasmo, o homem cai num profundo relaxamento físico e bem-estar necessitando de um tempo para recompor-se.
8. Todo relacionamento sexual é igual mesmo que mudem os parceiros, por isso não precisa de diálogo e sim de prática.
Como se fazer sexo fosse como uma máquina ou um computador, que não precisa conhecer a individualidade, as necessidades, os desejos e as fantasias dos parceiros.
9. Masturbação não é sadia e provoca doenças, nascem pêlos nas mãos, dá acne, fadiga e falta de energia.
Masturbação não é prejudicial à saúde física e mental nem provoca doenças. Na realidade ela significa uma forma de autoconhecimento do corpo, das zonas erógenas de prazer e auto-satisfação. O tabu da masturbação nas mulheres é bem maior por causa da rigidez da educação a que sao submetidas causando sentimento de culpa e aversão na sua prática.
10. O homem que perde a ereção perde sua virilidade. Ou o homem que perde sua ereção não tem mais interesse por sua parceira (o).
O homem pode perder a ereção esporadicamente, o que não significa uma dificuldade sexual ou um desinteresse por sua parceira. Devido ao medo de fracassar novamente e perder sua virilidade o homem fica ansioso, passa a recusar sua parceira e começa a desenvolver uma dificuldade sexual.
Fonte: erotic Point
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