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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Para que um pênis tão grande? É para comer melhor!?



Os homens sempre se preocuparam com o tamanho do pênis. É fato! O mistério é saber a razão dessa “preocupação”. Por que as mulheres gostam? Por que dá mais prazer? Mais “poder”? …


O livro Big Penis Book 3D (publicado pela Taschen, com óculos 3D), promete dar algumas respostas, pelo menos parciais.
Segundo o livro, quanto maior é o tamanho do pênis maior a segurança do seu “portador”. E ainda afirma que, no fundo, as mulheres não desejam nada além disso. Um predador!
Relatam que, nos seres humanos o pênis é considerado como um canal que serve para o esperma, no entanto, o que conta mesmo é a sua aparência, já que seu tamanho é desproporcional à sua função. Um pênis de 4 cm, provavelmente, responderia a sua “missão”. Em termos de prazer, se compararmos os demais órgão humanos (dedos, língua, olhos, voz) e outros fatores (cenários e perversão) o pênis é o único cujo tamanho é  considerado importante. Não é necessário ter uma língua “avantajada” para fazer sexo oral ou um dedo gigante  etc. Portanto, ter um pênis grande virou/é uma espécie de lei geral.
Segundo pesquisas destacadas no livro,  os homens de pênis grandes são mais seguros, mais pegadores, mais sedutores. Enquanto as mulheres são mais sensíveis à sedução do que ao tamanho do pênis. Se o homem tem poses masculinas, agressividade, confiança, determinação … então BINGO. As meninas cairão aos seus pés!
Seria uma espécie de  síndrome de Chapeuzinho Vermelho? Para Agnés Giard
“as mulheres não são complicadas ou racionais, ou insuportavelmente românticas, como alguns querem fazer parecer. As mulheres são de uma simplicidade sublime. Basta pressionar um botão para fazê-las gemer e gozar. E, para isso, existem dois tipos de botão. O primeiro botão é clitóris (que inclui a área dentro da vagina). O segundo é de ordem psicológica: o desejo de ser ”comida”.  Somos todas chapeuzinhos vermelho. Todas nós sonhamos com o lobo mau. ”Lobo, onde está você? Esperamos pelo estranho, pelo desconhecido, que nos levará…é o sonho, a selvageria latente que nos faz mulheres bruxas prontas para entregar-nos ao diabo. E que faz dos homens monstros noturnos que chamamos e esperamos, desesperadamente… Queremos o lobisomem, o homem que mora do lado escuro.  Nós desejamos esta forma de estranhamento radical, que consiste em não reconhecer aquele que amamos: a visão muda, ele não é nosso marido ou nosso companheiro. Ele é bruscamente qualquer coisa que possui a força. Ele retirou sua pele de homem. Ele deslocou seus ossos na noite. Ele substituiu a palavra pelo grito. Tal é o lobo: símbolo de uma fecundação violenta que introduz as jovens mulheres num universo de sangue, de escuridão noturna, de vida e de volúpia…sim, nós desejamos a predação. Sim, a sexualidade é algo violento.”
Mesmo sendo assim, mais uma vez é uma questão de confiança em si mesmo.
E se…
…se os homens tivessem mais confiança neles, eles não se sentiriam obrigados a possuírem grandes pênis, criar compensações como armas, comprar relógios caros, dirigir carros vermelhos e fazer a guerra…
…se  o tamanho do pênis contasse menos…
… se as mulheres tomassem consciência que o seu sexo é também poderoso, mesmo medindo menos…
… se descobríssemos que, para “comer” melhor, outras grandezas são muito mais necessárias?


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Conheça exercício que ajuda a mulher a ter mais prazer

Cerca de 35% das mulheres brasileiras sofrem de alguma disfunção sexual, entre elas falta de orgasmo, dor durante a relação sexual e o vaginismo, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil. E muitos destes problemas poderiam ser resolvidos com exercícios. Entretanto, não é qualquer musculação que vai melhorar a vida sexual delas.
 
Segundo especialistas, é preciso exercitar o lugar certo: o períneo, conjunto de músculos que começa no clitóris. Para isso, é utilizada a fisioterapia uroginecológica.
Indolor, a técnica, além de melhorar o desempenho e prazer sexual femininos, é usada para melhorar as outras disfunções do períneo, por exemplo, a incontinência urinária.
 
Para mulheres a partir dos 40 anos de idade, este tipo de fisioterapia pode ser usado como forma de prevenção de tais problemas. De acordo com a fisioterapeuta especializada em uroginecologia, Mônica Lopes, tais exercícios, feitos em consultório, procuram aumentar o tônus da musculatura do períneo.
 
"Após um período de tratamento, os exercícios podem ser feitos em casa. Porém, como esta é uma musculatura que se cansa rápido, os movimentos devem ser feitos sempre com orientação médica", pondera.

Períneo precisa ser exercitado sempre
O períneo é uma musculatura frágil, que precisa ser exercitada para desempenhar funções que vão além da garantia da qualidade do sexo. "Tônica, a musculatura ajuda a mulher a ter prazer maior por facilitar o contato entre a vagina e o pênis", diz Mônica. "Além disso, é responsável pela sustentação das vísceras, como a bexiga, além de garantir a continência urinária e fecal", completa.
A flacidez é a maior reclamação das pacientes que procuram seu consultório, mas outros problemas também podem lesionar o períneo e afastar da mulher o prazer sexual. "Além da flacidez pós-parto e aquela causada pela chegada da menopausa, o vaginismo, tensão grande da musculatura vaginal, e a vulvodínea, ardência na entrada da vagina, também tornam o sexo menos prazeroso", exemplifica.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

União homossexual e o mundo dos negócios

Por Marcos Morita

A decisão histórica do Supremo Tribunal Federal que reconhecendo a união estável entre homossexuais trouxe, como todo assunto polêmico, críticas e comemorações, seja pela maneira que foi instaurada ou pelo conteúdo de sua matéria. O resultado corrobora as informações colhidas no Censo 2010, onde cerca de trinta mil casais declararam-se homossexuais. Apesar da euforia, muito ainda deverá ser feito para diminuir o preconceito velado, existentes na sociedade e na vida corporativa, só para citar alguns exemplos.
Na mitologia e na Grécia Antiga, o livre exercício da sexualidade era verdadeiro privilégio dos bem-nascidos, fazia parte do cotidiano de deuses, reis e heróis. A bissexualidade estava inserida no cotidiano, sendo que a heterossexualidade era voltada principalmente a reprodução. Já na Roma antiga, o homossexualismo era visto como algo natural, ou seja, no mesmo nível das relações entre casais, amantes ou de senhor e escravos.
A origem da palavra gay surge da expressão inglesa, oriunda do termo “gai”, advinda do francês arcaico, utilizada para designar uma pessoa espontânea, alegre, entusiasmente e feliz. Podendo ser encontrada nesse sentido em diversas literaturas americanas, sobretudo as anteriores a década de 20. A princípio pejorativa, o termo passou a ser utilizado pelos próprios homossexuais como expressão de sua autodeterminação.
Voltemos ao Brasil, o qual começa a assisitir a partir da década de noventa, a uma divulgação mais ampla nos meios de comunicação de massa acerca da diversidade sexual. Novelas, filmes, campanhas publicitárias, mercado editorial e internet. Foi também em noventa e sete que se realizou a primeira parada gay em São Paulo, a qual segundo o Guiness Book foi considerada a maior do gênero no mundo, em sua edição de 2006.
Uma pesquisa foi realizada pelo Data Folha durante a 9ª Parada Gay de São Paulo, confirmando a hipótese da maior escolaridade e renda média. A amostra, a qual pode ser considerada como representativa do universo GLBT, demonstra que 50% possuem nível superior e 20% ganham acima de 5.200 reais. A mesma pesquisa compara com a população ativa da cidade de São Paulo, cujos percentuais são respectivamente 14% e 3%, demonstrando a disparidade entre os grupos analisados. Como em outros segmentos da economia americana, este mercado é bastante robusto, movimentando algo como US$ 54 bilhões em produtos e principalmente serviços, em especial o setor de turismo com cruzeiros e hotéis exclusivos. Um dado interessante da ABRAT – associação de turismo especializada no público GLS, demonstra que o percentual de americanos que viajam para o exterior é de 9% entre os heterossexuais, número que explode para 45% entre os gays, comprovando o potencial de consumo deste mercado.
As mudanças sociais e econômicas oriundas da posição dos ministros poderão ser imensas. A legalização dos relacionamentos trará a possibilidade de novas configurações familiares, muito além da retratada nos adesivos colados nas traseiras dos veículos. Nesta esteira, oportunidades imensas em todos os setores virão. Construção civil, comércio, serviços, entretenimento e turismo são alguns dos segmentos que poderão se aproveitar ainda mais deste boom, oferecendo novos produtos e ofertas a este exigente público.
Identificar seus gostos e necessidades, adaptar e criar produtos e serviços, treinar seus funcionários e integrar seus clientes são apenas alguns dos desafios apresentados às empresas e empresários. Negar sua existência ou protelar as estratégias e ações, assim como fez o Congresso, será no mínimo imprudente a saúde dos negócios, considerando-se seu potencial atual e futuro de consumo.
Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. Há mais de quinze anos atua como executivo em empresas multinacionais.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Homens são os primeiros a comprar novidades, revela pesquisa do IEMI.


Que tipo de consumidor de vestuário você é? Multiplicador, Seguidor, Funcional ou Independente? Estes são os 4 perfis do consumidor de vestuário identificados pela pesquisa realizada pelo IEMI, através do seu Núcleo de Inteligência de Mercado. A pesquisa, que teve como foco a última compra, avaliou o comportamento de compra destes consumidores de moda e apontou que 56% dos Multiplicadores, ou seja, os primeiros a comprar novidades, são do sexo masculino. “Um percentual menor, ou seja, 44% das mulheres, afirmaram ser as primeiras a comprarem novidades antes dos amigos”, afirma Marcelo Villin Prado, diretor do Iemi.
Os Multiplicadores geralmente compram por impulso e representam 3% da população. Os consumidores com este perfil buscam status através da moda, valorizam marcas, qualidade, estilo e também se dispõem a pagar mais por isso. Entre os Multiplicadores, 81,8%, ou 43,9% do total dos entrevistados, gastam mais de R$ 200,00 por mês com roupa. Apesar de ter maior ocorrência nas classes A e B1 (60,4%), eles estão presentes em todas as faixas de poder de compra e em grupos jovens entre 15 e 24 anos. Os Multiplicadores são também os que mais compram roupas para o próprio uso (85,7%) e os que menos compram para os familiares (1%).
Já os Seguidores de moda apresentam uma porcentagem bastante equilibrada entre homens e mulheres, sendo 50,4% e 49,6%, respectivamente. Eles também estão por dentro das últimas novidades, mas preferem comprar o produto no auge da venda, quando os preços não são tão altos. Para eles, o estilo de uma peça é mais importante do que a qualidade e buscam marcas que reflitam sua personalidade. Eles representam 39% da população e têm maior ocorrência entre jovens de 25 a 34 anos das classes B2 e C (58,7%).
Os consumidores que se preocupam mais em estar bem vestidos do que na moda são considerados Funcionais. Eles são práticos, procuram o equilíbrio entre preço e qualidade e preferem fazer suas compras nas épocas de liquidação, quando os preços já estão mais acessíveis. Os Funcionais, apesar de estarem sempre bem vestidos, não têm influência entre as pessoas de seu convívio. Representam 50% da população e são mais freqüentes nas classes B2 e C (65,7%), entre 25 a 34 anos.
Os Independentes da moda representam 8% da população e não se importam com a moda ou marcas, buscam apenas conforto e praticidade pelo melhor preço. São mais freqüentes nas classes B2 e C e, em geral, homens maduros acima de 35 anos que chegam a gastar quase 4 vezes menos do que um Multiplicador. Os Independentes podem efetuar as compras em qualquer fase de vida dos produtos, uma vez que sua decisão não depende das novidades do mercado.
Para 30,9% dos entrevistados, dentro de todos os perfis, o motivo principal da compra é substituir uma peça antiga, seguido de vontade de se sentir bonito (24,2%) e se dar um presente (17,6%). O item “um amigo comprou e eu quis igual” foi o menos votado por todos, não passando de 0,2%. As roupas casuais, com 40,5% dos votos, são as mais compradas por todos os perfis, seguidas do jeans (29%) e roupa social (10,3%).
Quanto à influência na hora da compra, 53,6% afirmaram estar sozinhos e o perfil que mais realizou este tipo de compra foi o Independente, com 54,3%. A pesquisa também revelou que a exposição adequada do produto no ponto de venda estimula o consumo e 41% afirmam ter comprado por impulso, devido à atratividade do produto. O próprio local da compra, catálogos da marca, amigos e propagandas de TV são os meios que mais influenciam com eficiência, com 79,5% do total. Anúncios de jornais, revistas e outdoor são mais impactantes para os Independentes, que se atentam mais a estas mídias para conhecer as promoções e o que as marcas estão oferecendo.
A pesquisa foi realizada em 2010 com 3.300 consumidores voluntários de ambos os sexos, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais e diferentes Estados. Para uma análise mais precisa das preferências, necessidades e motivações levadas em conta na hora da compra, o foco foi a última compra realizada. Os comentários foram feitos pelos consultores do IEMI, especializados em pesquisas e estudos no mercado têxtil e confeccionista brasileiro. Os dados foram ponderados de acordo com o potencial de gasto com o vestuário por poder de compra, segundo o IBGE. Voltada para os fabricantes e varejistas do mercado de vestuário, traz dados completos sobre o mercado de moda e pesquisa de consumo entre todos os tipos de clientes, de todas as classes sociais e regiões do País. Os interessados em adquirir outros resultados devem entrar em contato com o IEMI (www.iemi.com.br).

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Estudo: educação machista traz insegurança sexual aos homens

A educação machista que muitos meninos recebem causa grandes prejuízos. Na área sexual isso fica ainda mais claro. Pesquisas mostram que os homens que definem as relações humanas em termos de papéis rígidos 'masculino-superior' e 'feminino-inferior', assim como os que definem sua identidade masculina em termos de controle, violência e repressão dos afetos, apresentam, em muitos casos, um quadro de deterioração da sexualidade. Um estudo, na década de 70, sobre extremistas políticos alemães da direita e da esquerda (entre eles membros do grupo terrorista Baaden-Meinhof) é um bom exemplo. Foi constatado que esses homens apresentavam problemas de disfunção sexual, inclusive incapacidade de atingir o orgasmo.

Apesar de o machão estar perdendo o prestígio, ainda há homens que sentem dificuldade em participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. A preocupação do homem quanto ao desempenho sexual foi encoberta na mesma medida em que a mulher não podia expressar a sua sexualidade.
Durante muito tempo acreditou-se que a mulher não se interessava pelo assunto. Seu aparelho genital servia tão-somente à procriação; o prazer era restrito a ter e criar filhos. Mulher gostar de sexo era motivo de vergonha. O homem parecia, então, não ter problemas quanto ao seu desempenho Da década de 60 para cá, com a liberação dos costumes e a pílula, as influências que protegiam socialmente o homem começaram a ser destruídas. A mulher, que antes só tinha experiência sexual com o marido, mesmo assim de forma restrita, agora exige mais prazer. O temor de não ser considerado 'bom de cama', satisfazendo a mulher, gera insegurança no homem.

Muitas vezes, partir para uma relação sexual causa tanta ansiedade quanto participar de um embate decisivo. Nessa guerra há vários fatores envolvidos. Com frequência se ouve dizer que os homens são 'incapazes de expressar sentimentos' ou 'não têm contato' com suas próprias emoções. Na verdade, os homens tendem a reprimir a autonomia emocional que propicia a intimidade com o outro. Um estudo nos Estados Unidos mostrou que dois terços dos homens entrevistados não conseguiram citar um amigo íntimo. Entre os que conseguiram o amigo era uma mulher. Ao contrário, das mulheres pesquisadas, três quartos puderam facilmente citar um ou mais amigos íntimos.
 
Fonte: O Dia

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Adoro namorar. Mas só um pouquinho

Quem não gosta das sensações que o começo de uma relação proporciona? São trocas de olhares, friozinho na barriga, beijos apaixonados e sempre uma novidade a ser descoberta no dia seguinte. Todos que já namoraram sabem que estas situações são típicas do início do relacionamento. Com o passar do tempo, as novidades passam a ser mais escassas. O relacionamento ganha outras características e vantagens, mas o dia a dia obriga o casal a se esforçar para que a relação não esfrie.



Para algumas pessoas, no entanto, a fase seguinte à da paixão não interessa. Especialistas sugerem que a fase do frio na barriga dura pouco mais de 18 meses. Mas a psicoterapeuta de casal e família Margarete Volpi diz que a fase do “encantamento” é ainda mais curta. “A gente fica enamorado, aquele período de excitação com as novidades, por cerca de seis meses apenas”, afirma.

A impossibilidade de ter relacionamentos duradouros não pode ser explicada da mesma forma para todas as pessoas, mas especialistas dizem que algumas razões são mais comuns. Margarete explica que, quando a fase de encantamento passa, a realidade aparece. Este é o momento em que se percebe que as expectativas que se tem em relação ao outro nem sempre são alcançadas. “Isso gera uma grande frustração, que é um sentimento negativo e esbarra na nossa autoestima. A gente quer mudar a outra pessoa em função de nosso bem-estar. Quando isso não acontece, eu me frustro e não me sinto bom o suficiente para conseguir vencer este desafio”, esclarece Margarete.

Prazo de validade curto
O administrador de empresas Romulo Magalhães, 24, diz que suas relações têm “prazo de validade” muito bem definido: “fico com a mesma pessoa por dois meses”, afirma. A troca de namoradas é tão constante que seus amigos vivem fazendo apostas para tentar acertar quanto tempo o próximo relacionamento vai durar.
“Eu gosto do início do namoro. Depois de um mês, a química vai acabando e aí é só uma questão de dias para que termine. É como se fosse um brinquedo novo que depois de um tempo não tem mais graça”, diz Romulo.

A terapeuta de casal e família Lana Harari explica que tudo que é novo tem grande apelo. Segundo ela, em época de consumismo exacerbado que objetos se tornam descartáveis rapidamente, as relações adquirem o mesmo status. “Muita gente quer apenas o prazer da novidade. Obviamente, com o tempo, ficamos familiarizados com o parceiro. Isso é inevitável. Nesta etapa, muitas pessoas desistem da relação e partem para a busca de algo inédito novamente”.

Romulo conta que já teve duas relações longas, mas porque via benefícios que compensavam a sua intolerância a sentir-se preso a uma pessoa. “Eu gostava das minhas ex-namoradas. Uma delas eu via todos os dias, e ficamos juntos onze meses. Com a outra, fiquei um ano e meio. Nossa vida sexual era muito boa. Havia essa compensação”, diz.
O administrador conta que, apesar de “mulherengo”, sempre foi fiel. Ele se diz contraditório quando o assunto é maturidade para manter longos relacionamentos. “Sou maduro para saber que nem todos os dias do namoro vou acordar perdidamente apaixonado. Mas, ao mesmo tempo, imaturo, já que não tenho paciência de passar por isso. Eu sempre penso em terminar e buscar novamente uma outra conquista.”

Curto, intenso e verdadeiro
“O início do namoro é maravilhoso. A gente se sente feliz. Achamos que aquela pessoa vai ser sempre linda, doce e simpática como no dia em que a conhecemos”, relata o ator e estudante de Publicidade e Propaganda Rodrigo Rott, 19.

O grande problema para Rodrigo é a rotina. Para ele, aquela sensação de que tudo vai ser lindo para sempre acaba. Os sentimentos se desgastam, as belezas vão enjoando e a rotina deixa tudo chato e monótono, afirma. Seus namoros não costumam passar dos quatro meses de duração. “Eu sou uma pessoa fanática por mudanças. Não consigo gostar de coisas que são sempre iguais. Mas o fato dos meus relacionamentos serem curtos não significa que não sejam intensos e verdadeiros”, ressalta.

De acordo com Mariuza Pregnolato, psicóloga clínica especialista em terapia comportamental cognitiva pela Universidade de São Paulo (USP), quem gosta de enfrentar novos desafios com frequência pode ter problemas com a estabilidade de um relacionamento duradouro. “Quando a gente se apaixona, não é pela pessoa, que mal conhecemos. Nós idealizamos alguém e, com o passar do tempo, as diferenças aparecem. É preciso abrir mão de muita coisa. Ao invés de passar por essa fase, fica mais atraente partir para outro desafio, outra conquista.”

A arquiteta da informação Patrícia Rez, 30, também dificilmente passa dos quatro meses de namoro.

“Gosto do começo da relação porque tudo é muito incerto, a gente não sabe o que vai acontecer no dia seguinte. Quando fica definido o namoro, parece que perde a graça.” Ela diz ainda que procura as pessoas erradas. “Normalmente me interesso por quem mora longe. A distância acaba atrapalhando e aí eu faço outra viagem e conheço novas pessoas. Tudo isso é mais ou menos um padrão, que venho tentando quebrar.”

“Através de um trabalho de autoconhecimento, que é o que a terapia propõe, a pessoa consegue ver onde está a barreira que torna seus relacionamentos curtos. É preciso querer mudar para que isso efetivamente ocorra”, explica Lana Harari.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sex Shop: a moda que veio pra ficar

Sex Shop: a moda que veio pra ficar

Por: Luísa Toledo
Nova Friburgo
Apesar de ainda ser um tabu para muita gente, o sexo, inegavelmente, faz parte da vida de todas as pessoas. Hoje, com o sucesso das Sex Shops, que se proliferam em todo o mundo, é possível afirmar que tanto os homens, quanto as mulheres buscam novas possibilidades de prazer em suas relações mais íntimas e, o mais importante, a liberdade sexual.
Na primeira vez em que teve coragem de entrar em uma Sex Shop, a pediatra A. M. não conseguiu conhecer a vasta gama de produtos eróticos expostos na loja, tamanha a vergonha e insegurança. “Admito que no início tinha as minhas reservas e, na primeira vez que eu coloquei os pés em uma Sex Shop, não consegui nem pedir informações para as vendedoras, de tanta vergonha que eu estava sentindo. Mas pouco tempo depois, retornei ao local com uma amiga, e aí sim, “futuquei” muita coisa. Foi o maior barato”, revela a jovem de 29 anos.
Entre tanta variedade de acessórios eróticos, os mais requisitados pelas mulheres continuam sendo os óleos de massagem, os vibradores e os óleos comestíveis para sexo oral. “Eu sei que muita gente ainda tem preconceito, por isso não quis me expor, permitindo que meu nome fosse publicado na matéria. É uma pena que tantas mulheres ainda tenham medo de se conhecer de verdade, de buscar o próprio prazer. Na minha opinião, se limitam à mesmice e ainda se submetem ao homem também no quesito sexual”, opina A.M, que coleciona diversos “brinquedos”, como ela nomeia os acessórios.

As Sex Shops também conquistam o sexo masculino, prova disso é a crescente demanda por produtos como os “potenciadores” – pastilhas, pílulas e poções líquidas, que funcionam como afrodisíacos. “Eu sou um frequentador assíduo de Sex Shop e geralmente procuro o “líquido de besouro, spanish fly ”(preço Segredos de amor $14,90) , que faz todo o meu corpo pulsar. É bom demais”, conta R. D., comerciário de 36 anos.
PARA TODOS OS PÚBLICOS, GOSTOS E BOLSOS…
O primeiro Sex Shop do mundo surgiu na Alemanha, em 1962. O local era conhecido como “o instituto para a higiene marital” e comercializava livros, revistas, contraceptivos, produtos estimuladores, lingeries e preparações farmacêuticas.
No início da década de 90, com o advento da internet comercial, surgia uma nova categoria de Sex Shop: o virtual, que, até hoje, é muito procurado, devido a privacidade que proporciona e as facilidades de compra.
Inicialmente, as Sex Shops eram voltadas para o público masculino, mas, gradativamente, foram conquistando as mulheres. Dessa forma, as Sex Shops exclusivas para o público feminino foram ganhando espaço. Nelas, geralmente, há uma decoração especial, que remete à boutiques de shopping, e um atendimento personalizado. O mercado erótico também já conta com “Sex Shops de luxo” e com aquelas voltadas para o público gay.