Sex Shop: a moda que veio pra ficar
Por: Luísa Toledo
Nova Friburgo
Apesar de ainda ser um tabu para muita
gente, o sexo, inegavelmente, faz parte da vida de todas as pessoas.
Hoje, com o sucesso das Sex Shops, que se proliferam em todo o mundo, é
possível afirmar que tanto os homens, quanto as mulheres buscam novas
possibilidades de prazer em suas relações mais íntimas e, o mais
importante, a liberdade sexual.
Na primeira vez em que teve coragem de
entrar em uma Sex Shop, a pediatra A. M. não conseguiu conhecer a vasta
gama de produtos eróticos expostos na loja, tamanha a vergonha e
insegurança. “Admito que no início tinha as minhas reservas e, na
primeira vez que eu coloquei os pés em uma Sex Shop, não consegui nem
pedir informações para as vendedoras, de tanta vergonha que eu estava
sentindo. Mas pouco tempo depois, retornei ao local com uma amiga, e aí
sim, “futuquei” muita coisa. Foi o maior barato”, revela a jovem de 29
anos.
Entre tanta variedade de acessórios
eróticos, os mais requisitados pelas mulheres continuam sendo os óleos
de massagem, os vibradores e os óleos comestíveis para sexo oral. “Eu
sei que muita gente ainda tem preconceito, por isso não quis me expor,
permitindo que meu nome fosse publicado na matéria. É uma pena que
tantas mulheres ainda tenham medo de se conhecer de verdade, de buscar o
próprio prazer. Na minha opinião, se limitam à mesmice e ainda se
submetem ao homem também no quesito sexual”, opina A.M, que coleciona
diversos “brinquedos”, como ela nomeia os acessórios.
As Sex Shops
também conquistam o sexo masculino, prova disso é a crescente demanda
por produtos como os “potenciadores” – pastilhas, pílulas e poções
líquidas, que funcionam como afrodisíacos. “Eu sou um frequentador
assíduo de Sex Shop e geralmente procuro o “líquido de besouro, spanish fly ”(preço Segredos de amor $14,90) , que
faz todo o meu corpo pulsar. É bom demais”, conta R. D., comerciário de
36 anos.
PARA TODOS OS PÚBLICOS, GOSTOS E BOLSOS…
O primeiro Sex Shop do mundo surgiu na
Alemanha, em 1962. O local era conhecido como “o instituto para a
higiene marital” e comercializava livros, revistas, contraceptivos,
produtos estimuladores, lingeries e preparações farmacêuticas.
No início da década de 90, com o advento
da internet comercial, surgia uma nova categoria de Sex Shop: o
virtual, que, até hoje, é muito procurado, devido a privacidade que
proporciona e as facilidades de compra.
Inicialmente, as Sex Shops eram voltadas
para o público masculino, mas, gradativamente, foram conquistando as
mulheres. Dessa forma, as Sex Shops exclusivas para o público feminino
foram ganhando espaço. Nelas, geralmente, há uma decoração especial,
que remete à boutiques de shopping, e um atendimento personalizado. O
mercado erótico também já conta com “Sex Shops de luxo” e com aquelas
voltadas para o público gay.
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