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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Onibus escolar tem propaganda de loja de produtos eróticos

Que as crianças andam precoces ninguém duvida. Mas na Itália estão demais..rs. Um ônibus escolar foi flagrado com uma propaganda da Erotic Dreams, loja que vende produtos eróticos.
A exibição do anúncio foi aprovado pela Dolomitibus, empresa dona do veículo, sem consentimento dos pais do alunos.
“Nossos filhos já são crescidos o bastante para ler o anúncio e nos perguntar do que se trata”, disse a mãe de uma das crianças que usa do transporte escolar, segundo o “Metro”.
uhauhauhauha, acho que a pessoa que autorizou isso esta bem na frente, auhauhauhuaa
E fiquei impressionado com a qualidade do ônibus, “novinho”  Assobio Assobio                                                      Fonte:portal das curiosidades

Perda de libido também afeta os homens.


O urologista Márcio Carvalho, do Centro de Informações e Estudos sobre a Sexualidade de Maringá (Ciesma), explica que os homens também são afetados pela perda de libido e, mais uma vez, isso não representa, necessariamente, a falta de amor pela parceira.
De acordo com o especialista, basicamente existem quatro fatores que provocam a falta do desejo no homem: “O primeiro é o desequilíbrio hormonal ou a andropausa (mais corretamente distúrbio androgênico do envelhecimento masculino), que acarreta na perda parcial ou mesmo completa do desejo sexual, associado com perda das fantasias ou pensamentos ligados ao sexo e disfunção erétil (impotência)”, explica.
“O indivíduo fica até meses sem sexo e não sente falta, e é a esposa que vai procurá-lo. Em algumas vezes a potência sexual até está presente, ou seja, ele faz sexo ‘empurrado’ pela parceira, mas sem desejo algum”.
O segundo bloqueio da libido pode vir de problemas emocionais como tristeza e depressão. Nesta situação, a pessoa não quer nada que lhe dê prazer, não quer se divertir, se alimentar ou fazer sexo.
A terceira causa da ausência de libido pode estar relacionada ao uso de remédios contra a depressão ou a ansiedade. “Muitas vezes o paciente está tomando o medicamento e não percebe a perda do desejo até que a esposa começa a chamar a atenção dele”, afirma Carvalho.
É uma situação difícil, porque somente com a interrupção do tratamento ele vai recuperar o desejo, mas se não tratar o problema (depressão/ansiedade) também terá comprometido a libido”.
Outra causa provável da falta de interesse sexual é o desgaste emocional causado pela crise no relacionamento, inclusive com a perda da libido de ambos.
O médico alerta também para o uso de medicamentos como o Viagra, que não devem ser usados com intenção de ‘acordar’ o apetite sexual. Eles são destinados para quem tem problemas de ereção e só funcionam com o desejo presente.
“Se não houver desejo, o estimulante é inútil”, enfatiza o urologista. A solução para a perda do desejo sexual é trabalhar na fonte ou na raiz do problema, somente assim o tratamento vai surtir o efeito esperado.

Para trazer o prazer de volta é preciso investigar
  • O tratamento mais eficiente para retomar o desejo sexual é o multidisciplinar. O apoio de médicos e psicólogos ajuda o paciente a superar problemas físicos e emocionais que causam a perda da libido.
  • Os parceiros são o segundo grupo mais afetado pelos males que causam a perda de desejo sexual, por isso mesmo é fundamental que participem do tratamento. O apoio da pessoa amada e a chance que o paciente tem de expressar o que sente e ouvir o parceiro podem ajudar e muito para que os dois encarem com mais tranquilidade o processo de cura.
  • O paciente com perda da libido, seja homem ou mulher, por períodos prolongados deve buscar ajuda. Segundo a sexóloga Eliane Maio, o paciente deve passar por médicos que possam examiná-lo, neste caso, analisar o aspecto da saúde física do paciente. Depois desta análise, verifica-se quais seriam os fatores; se os físicos estiverem organizados, trata-se os emocionais que possam estar bloqueando o desejo.
  • A anorexia sexual e males similares são diferentes da situação em que a pessoa perde o desejo apenas pelo parceiro. No segundo caso, a terapia de casal ajuda a esclarecer os pontos de atrito e, se for do interesse de ambos, recuperar a afetividade na relação. Seja qual for a situação, a cura começa com uma conversa sincera com o parceiro.

Depressão
O tratamento da depressão exige paciência do casal, porque a medicação compromete a libido, entretanto a ausência do tratamento também causa o mesmo efeito. A cumplicidade e a paciência do parceiro ajudam o paciente a se recuperar mais rápido.

Elas sofrem mais
A falta de libido é mais comum entre as mulheres por causa da educação repressora. Falar sobre o problema pode trazer alívio. A repressão causa sofrimento e pode ser somatizada em sequelas diversas como depressão, síndrome do pânico, entre outras.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cidades eróticas do mundo: os lugares mais quentes, hot, chauds…


Adoro Viagem
Eros, deus grego do amor. Do seu nome nasceu o erotismo; Sensualidade, libido, desejo.  Envolvendo ou não o afeto, o erótico desliza sensações pelo instinto animal do ser humano, suas expressões causam vitória e derrota, submissão e controle, desejos que vão desde obras do Marquês de Sade às canções da Madonna. Em alguns lugares do mundo a flecha do cupido desvia do coração e atinge primeiro a testosterona e os estrógenos. Ajoelhar-se para oferecer um anel de noivado em alguma dessas cidades parece impensável, mas as declarações de amor efusivas por trás das paredes parecem não se importar com o futuro. Conheça agora algumas das cidades que seguem a risca os ensinamentos de Mallanaga Vatsyayana no Kama Sutra, e que até fariam Madame Bovary relaxar com os seus pecados.
 
AMSTERDAN

O chá das cinco do artista ilusionista Escher e o paraíso das pinturas de Van Gogh. Se a Holanda é uma artista, Amsterdã é sua obra de arte. O que muitos encaram como liberal, em Amsterdã é simplesmente normal. Uma cultura diferente, criada em um berço histórico diferente.  Suas águas lembram Veneza, seu clima lembra Paris mas suas cores são Holandesas. A luz vermelha que ilumina o Red Light District transforma suas ruas no centro da luxúria, as meninas que dançam em vitrines são protegidas por vidros e pelo Estado, 20 minutos do seu tempo é equivalente a €50,00. Pegue sua bicicleta (é, um super carro não vai impressionar ninguém por lá) e vá até o Erotic Museum, uma casa do século 17 decorada com litogravuras do John Lennon e versões pornográficas de clássicos da Disney. Bonecos gigantes e réplicas de corpos nus formam uma espécie de museu de cera do erotismo. Para mudar de ares, um tranquilo passeio de barco pelos canais de Amsterdã purificarão o domingo a tarde.

CARTAGENA


Todo o luxo meio decadente e poluído do período colonial serviu de cenário para marinheiros e piratas em suas noites de amor, como conhecemos com Jack Sparrow em Piratas do Caribe. Além da linda paisagem natural, do misterioso mar do caribe, e das pesadas construções históricas e canhões de guerra nas muralhas antigas, Cartagena é alvo dos viajantes ardentes. Algumas áreas são perigosas e até ilegais, e as prostitutas se vendem sem segurança alguma na região de Murcia. Já na Plaza de los Coches a noite é mais tranquila e as ruas são cheias de barzinhos com mesas na calçada. Também há romance pelas calles de lá, em El Laguito e em Bocagrande restaurantes com um enorme espaço ao ar livre são os preferidos dos casais que não buscam libertinagem (pelo menos não o tempo inteiro). A Mr.Babilla, na calle arsenal 9B-137 é a casa noturna mais famosa da cidade, o som que bomba por lá é a rumba e os gringos fazem fila na porta. O Café Del Mar em Santo Domingo é um bar restaurante que transporta seus visitantes para Cartagena de 1600, onde as amontoadas casas coloniais com suas largas sacadas assistiam histórias de sexo e de amor, já traduzidas pelo escritor e cidadão colombiano Gabriel Garcia Marquez. Um passeio de charrete pela cidade velha a partir da praça do Hotel Santa Tereza completa o clima romântico.

BERLIM

Hedonismo, a busca do prazer em todas as suas formas e tipos. Uma doutrina filosófica que surgiu na Grécia e despencou para Berlim no começo do século XX. Os cabarés, o curto cabelo preto, os vestidos leves, os tornozelos a mostra. Piteira na boca e desejos no corpo. Foi depois da primeira guerra mundial que Berlim entrou na puberdade e o liberalismo começou a dar as caras, bares gays e casas de sadomasoquismo foram inauguradas, começando a dar forma à Berlim que conhecemos hoje. Lógico que os atrativos da cidade vão bem além da sua noite desinibida, mas não há como negar que uma noitada em Berlim é uma experiência inteiramente despudorada. Na região central, não deixe de conhecer as ruas Oranienburger Strasse, Hackescher Markt, e Friedrichshain. Bares e casas noturnas (a maioria sem taxa de entrada) pipocam em suas calçadas. Em Mitte, mais precisamente na rua Veteranenstrasse, se jogue no sedutor Bergstübl e descanse nas poltronas de couro sob uma decoração retrô e luz vermelha. não deiixe de conhecer Kastanienalle, a rua mais desinibida da cidade. Ela teve sua adolescência punk, e agora mais madura ganhou ares multiculturais com espirito underground. No lugar onde antes ficava o muro de Berlim, está agora hospedada Watergate, um escândalo na noite Alemã. Com técnico e eletrônico rolando a madrugada inteira, são dois andares de muito neon e luzes coloridas. A noite esquenta mesmo na naughty Kit Kat Club, em Mitte. Suas paredes abrigam trance music e suas noites carregam sexualidade sem limites. Mesmo! O lema da casa é “faça o que quiser, mas continue se comunicando”.

XANGAI…


…Ou “Paris do Oriente”. É uma das cidades mais românticas da China. Imagine todo o misticismo oriental, a entorpecência dos incensos e essências chinesas, e o som do ruan tomando lentamente seus sentidos. Os templos antigos e as enevoadas salas de massagem parecem abrir um universo paralelo em uma china socialista. O cenário lúdico na Broken Bridge é direcionado aos casais apaixonados, mas no Museum of Ancient Chinese Sex Culture a coisa muda de figura. Quatro mil objetos considerados como relíquias culturais relacionadas ao sexo na antiga China ficam em exposição na cidade de Tongli, pertinho de Xangai. A Concessão Francesa, um bairro com descendência francesa, mistura comércio moderno com artigos chineses, e muitos restaurantes dividem espaço com galerias de arte e hotéis de luxo. O Mansion Hotel em Xuhui District é uma viagem de volta aos anos 1930. Era lá que o gangster Du Yuesheng dava suas festas regadas com orgia e dinheiro.

HAVANA


O calor e o socialismo tira a roupa dos cubanos. Com seus vestidos curtos, as mulheres de havana deslizam suas pernas mulatas sobre as areias de uma cidade que já foi colônia de férias dos americanos. Seus casinos, resorts e cabarés foram levados embora pela revolução cubana em 1959, a atmosfera de Frank Sinatra virou uma cópia da URSS com corpos morenos. Havana parou no tempo, mas seu turismo baseado no sex appeal continua efervescente. Mais triste do que sensual, muitas mulheres inteligentes em Havana acabam se prostituindo para conseguir uma renda extra. As jineteras são garotas de programa que levam os turistas aos melhores lugares da noite cubana – No conceito delas, é claro. Já as fiestas de diez pesos são festas escondidas para a galera ainda mais liberal, com gays, lésbicas, e travestis. Em cada final e semana a balada está em um lugar diferente, o esquema é parecido com as festas exclusivas aqui do Brasil; É preciso conhecer alguém que a frequenta para poder saber onde a festa vai rolar. Mesmo sob as vistas (nem tão) grossas de Fidel Castro, o antigo Cine Yara funciona com som Dolby Digital e tela grande na esquina da rua 23 com a rua L.

NEW ORLEANS


Berço do Jazz e do Blues e lar dos vampiros nos livros de Anne Rice. New Orleans perdeu seu posto de Sin City para Las Vegas, mas poucas cidades tem um passado igual o seu. O rei Louis VIX da França resolveu “limpar” a principal prisão de Paris e mandar todas as prostitutas de lá para New Orleans. Essas moçoilas soltas nas ruas da cidade, sem dinheiro e com muito rancor no coração, formaram a primeira gangue de mulheres no sul dos Estados Unidos, e a área da prostituição ficou conhecida como Storyville. Em 1987 o governo da cidade reconheceu a prostituição por lá, mas a legalização só durou até o ano de 1917. Todo ano acontece o Mardi Gras em New Orleans, um tipo de carnaval brasileiro que foi herdado da França devido à colonização. Mas não é preciso esperar uma data especifica no calendário para se jogar na farra da cidade. A noite boêmia de New Orleans misturou características norte americanas com o jeitão e a cultura Européia. O show do comediante e travesti Chris Owens lota de segunda à sábado no Chris Owens Club & Balcony. Tudo é bem pensado: Passe primeiro ao cassino Harrah’s casino na 8 Canal Street, ganha alguns jogos e gaste seu cash na libertinagem dos cabarés e dos burlesque clubs, com apresentações de dançarinas que praticam uma espécie de strip tease mais teatral e menos vulgar. Na Bourbon Street, mais precisamente no French Quarter, ainda é possível encontrar um grande número de burlesque clubs e cabarés, como o Le Chat Noir.

RIO



Chico Buarque descreveu: “Quase arromba a rotina de quem vê”. O cristo com os braços abertos protege uma cidade de fé e paixão. As inúmeras igrejas e templos religiosos lotam as ruas do Rio, enquanto corpos suados de mar e parafina fogem se dividem entre o sol quente da praia e a noite da Lapa. O calor de Copacabana e Ipanema, as areias quentes refletidas ao mar, os muitos biquinis minúsculos e alguns topless. Ah o carnaval…A beleza e a libido estão em todos os lugares, e há muito respeito acerca das mulheres que se exibem pelas ruas da cidade. Afinal de contas, elas fazem parte do cenário do Rio. Já a prostituição para muitas, como em outros países, são reflexo da sociedade, e da sobrevivência. A Cachoeira Cascatinha na floresta da tijuca é um delicioso cenário para namorar ao ar livre, e a praia do abricó, no bairro Grumari, é visitada por nudistas desde 1940. A noite da boêmia carioca entra nos moldes de Cazuza e de Vinícius de Moraes, no Rio Scenarium Bar na Lapa, um casarão decorado com peças de antiquário que envolve a madrugada em uma atmosfera surreal. Os bares do Baixo Gávea representam calorosamente o clima noturno do Rio; Pegue sua caipirinha e se prepare pra muito samba rock e MPB no melhor da noite. Já a noite eletrônica esquenta no 00 club próximo ao planetário da gávea. Para curtir um funk com classe, a Baronetti club é uma opção longe das favelas.

IBIZA

O ponto mais colorido e animado da Espanha, que mista prazer e natureza, história e amor, nas 24 horas de efervescência. Na política paz e amor dos hippies dos anos 60, os seguidores do “free love” de Ibiza trocaram os chinelos de couro por salto alto, o colete pela sunga e o som da Jenis Joplin pelo beat eletrônico. A ilha dos prazeres mistura sensações carnais com o calor do álcool nas taças de Martini. As baladas não param um segundo. Em Las Salinas, uma praia de nudismo chama a atenção dos turistas devido a grande concentração de corpos esculturais por metro quadrado. Só por estar em Ibiza qualquer pessoa já ganha uma pitada de sex appeal. O KM5 lounge integra restaurante, lounge sob tendas, balada, bar, e tudo de mais sedutor em Ibiza. Mas, para conhecer mesmo a noite delirante, o club Amnesia é inesquecível. A casa é anfitriã dos melhores DJs do mundo e é considerada uma das melhores baladas da terra; A festa da espuma que rola por lá uma vez por mês deixa à todos com muito menos puder e roupa.

Filme erótico (porno) 3D supera Avatar na China

filme erótico (porno segundo alguns…) Sex and Zen 3D: Extreme Ecstay é a nova sensação na China, superando inclusive a bilheteira de Avatar. Em Hong Kong, onde a película tem uma versão mais libertária, até o número de turistas na cidade aumentou.
s produtores do filme estão surpreendidos com o seu sucesso, um fenómeno sem precedentes no país. A película aumentou inclusive o fluxo de turismo em Hong Kong, que tem uma versão mais ousada, pois muitos espectadores deslocam-se à cidade para apreciar o lado mais artístico da película, para satisfação das agências de viagens.
Sex and Zen 3D: Extreme Ecstay custou cerca de dois milhões de euros e conta histórias da corte durante a Dinastia Ming. Evidentemente, um novo capítulo já está a ser produzido. De referir que a série Sex and Zen já era um clássico do erotismo chinês, com dois filmes. Mas o 3D veio alterar tudo…
A estreia nos Estados Unidos está agendada para o dia 12 de Agosto.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A ex-BBB Francine festeja 28 anos e posta foto com um vibrador.

ex-BBB Francine comemorou 28 anos com uma festa neste domingo e colocou algumas fotos em sua página no Twitter. Em um dos registros, ela mostra um vibrador rosa que ganhou de presente. “Nem tudo é o que parece… hahaha”, escreveu na legenda.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rede social será próximo canal de atendimento ao consumidor


Procon diz que vai abrir contas oficiais no Facebook e no Twitter a partir da metade do ano
Marcel Gugoni, do R7
Somente as cartas, o telefone e a internet já não são mais suficientes para receber as críticas e dúvidas dos consumidores sobre produtos e serviços de má qualidade. Os próximos passos serão as redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O Procon-SP diz que até a metade deste ano vai ampliar seus canais de atendimento.
Paulo Arthur Lencioni Góes, diretor de fiscalização da Fundação Procon-SP, diz que entrar nessas redes significa atingir um público ainda maior. A ideia é falar diretamente com os jovens, o grande motor do consumo atualmente.
- Hoje o Procon tem um perfil no Twitter que não é oficial – e tem milhares de seguidores [são pouco mais de 11.200 pessoas acompanhando as divulgações da fundação por meio do microblog]. Então nós identificamos que é importante trabalhar a informação de forma a atingir públicos específicos, como o jovem que quer informação fácil, rápida, objetiva.
Ele diz que o objetivo é “explorar esses canais para educar esse consumidor” de forma rápida para que ele possa ter o conhecimento necessário e “ser o protagonista da mudança nos hábitos de consumo”.
Por hábito de consumo, entenda-se informação. O diretor do Procon diz que somente o consumidor informado é capaz de se proteger dos abusos das empresas e exigir seus direitos de forma correta.
- O consumidor com informação muda o consumo como um todo. Ele muda porque vai escolher a empresa que atende melhor os seus clientes, ou porque vai consumir algo que não agride o ambiente, entre outros.
Ele conversou com o R7 na terça-feira (15), quando foi comemorado o Dia Internacional do Consumidor. O diretor diz que o grande desafio, hoje, é educar as pessoas para o consumo responsável e consciente.
Para Selma do Amaral, diretora de atendimento e orientação aos consumidores do Procon, o grande alvo dessa campanha educacional não é apenas o público jovem, mas a classe média como um todo. Hoje, mais da metade da população brasileira está na Classe C.
No ano passado, mais de 30 milhões de pessoas entraram neste grupo, que ganha de quatro a dez salários mínimos (ou entre R$ 2.040 e R$ 5.100, pelos valores do mínimo do ano passado). O emprego aumentou, os salários cresceram e o consumo seguiu o mesmo caminho.- Mas esse crescimento não foi acompanhado da informação. Há algum tempo está ocorrendo esse aumento do consumo nessas parcelas específicas da população. Com isso, as empresas estão voltando seus negócios para a Classe C. Cabe à empresa adequar sua informação a esse consumidor.
Quem tem críticas e reclamações sobre empresas ou está com dúvidas sobre direitos e deveres de consumo pode entrar em contato com o Procon-SP por meio de postos do Poupatempo no Estado de São Paulo, por meio do telefone 151 ou pela internet em www.procon.sp.gov.br.

Disputa de ICMS em venda on-line atinge consumidor


Em Salvador (BA), uma transportadora já acumula mais de mil produtos em seu galpão. A disputa fiscal entre Estados sobre o sistema de tributação em vendas feitas pela internet acabou atingindo os consumidores, que tiveram produtos retidos em barreiras fiscais. A polêmica sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do comércio eletrônico começou quando Bahia, Mato Grosso e Ceará decidiram cobrar parte do tributo recolhido nos Estados de origem dos produtos, como São Paulo. Nas compras on-line, o imposto é pago no Estado onde está sediado o centro de distribuição das lojas, geralmente São Paulo ou Rio de Janeiro. Outros Estados dizem que perdem grande arrecadação com isso. As empresas pontocom argumentam que já recolheram os impostos na origem e que, por isso, não deveriam pagá-los novamente ao entregar o produto. A Bahia, que iniciou a cobrança em fevereiro deste ano, nega que a medida seja ilegal. Para evitar a cobrança, as empresas decidiram ir à Justiça — ao menos 13 delas já obtiveram liminar favorável. Caso contrário, os produtos acabam retidos com as transportadoras, que se tornam responsáveis pela guarda, até que o tributo seja pago.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Site mostra em um mapa onde as pessoas acabaram de fazer sexo

A grande maioria das pessoas gosta de fazer sexo, isto é um fato. Tudo bem, tem gente que gosta mais do seu iPad ou prefere ficar 36 horas consecutivas jogando World of Warcraft, mas estas são exceção. Sendo assim, por que não contar pra todo mundo que você fez sexo?













Conte onde você fez sexo (Foto: Reprodução)
O I Just Made Love faz isso. O serviço usa o mesmo conceito do Foursquare, e você pode fazer um check-in no local onde acabou de ter a relação sexual. O serviço é bem completo, para uma proposta que só serve para divertir. Entre outros detalhes, você pode selecionar o local onde a relação aconteceu (casa, hotel, motel, ao ar livre, dentro do carro e até em um barco), se usou camisinha ou não, se foi a primeira vez e até dar uma nota para a parceira. Tudo de forma anônima.
O serviço usa um mapa do Google para mostrar o termômetro de atividades sexuais nas diferentes regiões do mundo, e permite diversos filtros de busca. Você pode fazer a pesquisa por cidades, bairros, países e continentes. Os check-ins podem ser feitos pelo seu computador ou através de dispositivos móveis, como o iPhone e smartphones Android, via aplicativo.
O mundo da tecnologia se divide em dois grupos distintos. O primeiro grupo é composto pelos desenvolvedores de produtos e serviços que melhoram a nossa vida. Já o segundo se destina a apresentar soluções feitas apenas para nos divertir. E, estranhamente, o segundo grupo tende a ser mais criativo. O I Just Made Love é uma prova disso.
Para você conhecer o I Just Made Love, clique aqui.
http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/07/ijustmadelove.com/
 








sábado, 16 de julho de 2011

15 de julho – Dia do Homem – Vamos falar de Saúde Masculina?


Poucos homens fazem consultas rotineiras ao médico urologista, como fazem as mulheres aos ginecologistas. Em contrapartida, a maioria dos problemas graves podem ser solucionados se forem detectados em seu inicio. As companheiras ainda tem papel fundamental no estímulo ao habito do autocuidado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 44% dos homens que buscam auxílio médico possuem queixas de impotência sexual. O que na verdade é um grande problema para os homens representa também sintomas de outras doenças físicas ou possíveis distúrbios emocionais para os médicos.
A urologista Sylvia Faria Marzano indica as consultas já na adolescência, como fazem as meninas. “Muitos rapazes podem desenvolver ejaculação precoce e ficar escondendo esse problema por anos. O tratamento existe e é baseado em terapia, pois na maioria dos casos está ligado à ansiedade. Passamos exercícios de auto-conhecimento corporal para que o paciente controle sua ereção e ejaculação. No caso do adolescente, um acompanhamento médico periódico pode ajudar já no inicio, evitando uma formação sexual cercada de traumas e constrangimentos. Um bom médico também está capacitado para orientar esse jovem, distanciando-o das aventuras químicas em torno dos medicamentos para ereção, muito em voga em baladas, onde são ingeridos combinados com outras drogas apresentando grande risco de vida”.
Drª Sylvia explica que as disfunções sexuais em geral se baseiam na combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. “A vida adulta do homem é cercada de desafios diários. Ele tem que ser bem sucedido, mostrar virilidade, conquistar uma mulher, constituir família, educar filhos, etc. Muitas vezes as disfunções surgem nesse período, durante as crises no relacionamento”.
Depois dos 40 anos, a saúde masculina começa a merecer atenção redobrada. “Dependendo do estilo de vida, alguns homens começam a dar os primeiros sinais de diabetes, colesterol, hipertensão e sobrepeso, os principais inimigos da ereção. Tanto as doenças como os efeitos colaterais dos medicamentos indicados para o controle destas podem diminuir o desejo, alterar o fluxo e a pressão sanguínea e aí ele sente o alarme. Nessa fase da vida é fundamental que os especialistas envolvidos no tratamento desse paciente se dialoguem para que os medicamentos dos variados tratamentos se combinem e permitam que o paciente mantenha sua qualidade de vida” explica a urologista.
Além disso, é nessa fase também que as mudanças saúde sexual orgânica dos homens pedem maior acompanhamento. A próstata continua a crescer durante a vida e com o envelhecimento do homem, pode ficar tão grande que comprime a bexiga ou a uretra, causando problemas para urinar e, muitas vezes, danificando a bexiga ou os rins ou contribuindo para o desenvolvimento de pedras na bexiga. A hiperplasia benigna acomete 40% dos homens com 50 anos, 60% dos homens com 60 anos e mais de 80% dos homens com 80 anos. O exame do toque é rápido (de 5 a 30 segundos), e indolor (usa-se lubrificante). O médico procura sentir os sulcos da próstata com o dedo. Geralmente, a próstata deve ter a consistência de fibro-elástica. Se houver algo duro, ali no meio, já pode ser um sinal de câncer de próstata. Nesse caso, o médico já com o PSA (Antígeno Prostático Específico) alterado ou não, pede uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Para se determinar se tem o tumor benigno ou maligno.
A descoberta de um tumor numa fase precoce e em um indivíduo jovem (com menos de 55 anos) possibilita alto grau de cura, variando de 75 a 87% em 10 anos. Recomenda-se que o exame retal seja feito em todos os homens acima de 50 anos, anualmente, como parte do exame médico de rotina. Se houver algum caso confirmado na família, esta prevenção deve ser semestral e iniciar-se entre 40 e 45 anos.
Com a idade, alguns homens também podem desenvolver deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino). A taxa de declínio da testosterona varia de 1 a 2 % ao ano, a partir dos 50 anos de idade. Numerosas alterações anatômicas ocorrem nos testículos com a idade. O tamanho e o peso diminuem, e há também diminuição das células que produzem a testosterona. O tratamento mais eficaz é parecido com a reposição hormonal feminina, por injeções intramusculares de compostos de Testosterona. Os benefícios do tratamento incluem uma melhora na sensação de bem estar, libido e força muscular; aumento da massa magra e diminuição limitada da massa gorda corpórea; diminuição da depressão do idoso.

Sylvia Faria Marzano – Médica Urologista Pós-graduada em Terapia Sexual pela Faculdade de Medicina do ABC e pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vizinho terá que indenizar casal após reclamar de barulho durante o sexo


Ele foi processado por expor o intimidade do casal no livro do condomínio. Vizinho que reclamou vai ter que desembolsar R$ 5.100 para cada um.

Do G1 RJ.
Um vizinho que reclamou de um casal que fazia barulho durante o sexo foi condenado a pagar R$ 10.200 de indenização às vítimas por ter tornado pública sua indignação no livro do condomínio, no Rio. Ele terá que pagar R$ 5.100 a cada um deles, a título de indenização moral, como informou Ancelmo Gois, nesta terça-feira (12), em sua coluna no jornal O Globo.
O desembargador Sérgio Jerônimo Abreu de Silveira, da 4ª Câmara Cível, considerou que o vizinho se excedeu “fugindo do limite do razoável” e atingiu a honra do casal.
O vizinho foi processado depois de a reclamação ter sido anotada no livro do condomínio, onde escreveu que o “comportamento íntimo do casal só seria aceitável em prostíbulos e motel de beira de estrada, devido aos gemidos indiscretos e gritos escandalosos”.
Para o desembargador, o vizinho denegriu a imagem do casal perante os demais moradores do prédio.
“As assertivas registradas no livro do condomínio excedem a mera abordagem à reclamação tornando pública as intimidades do casal perante os demais condôminos. Extrapolam o âmbito da liberdade de expressão para atingir honra dos autores. A parte demandada, no caso, desbordou dos limites do razoável ao registrar a sua inconformidade da maneira como o fez”, disse o desembargador.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Evangélicos: 56% fizeram sexo antes do casamento; 25% trairam esposa


Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.
Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo que constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.
Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.”
Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.
“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”

“Sem Surpresa”

A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. No entender de Danilo, o que chama a atenção é a proximidade relativa dos dados de Os crentes e o sexo e outra pesquisa, esta realizada pelo Ministério da Saúde em 2009 com a população em geral. Ali, o objetivo era bem diferente: balizar políticas públicas de combate à Aids. Mesmo assim, alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”
“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.
Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.

Abertura

A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.
Tratar de aspectos tão delicados da intimidade conjugal só foi possível, segundo Danilo, pela garantia do anonimato. “Pesquisas onde a coleta dos dados não é presencial, embora exijam mais cuidado na amostragem científica, ganham nos fatores envolvendo a privacidade do objeto do estudo. Isso incentiva a abertura para assuntos difíceis e a honestidade das respostas”, explica. “Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”

“Religião não é cabresto”

O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:
Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?
Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.
E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?
Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sexo em grupo é mais comum do que se imagina, diz autora.




 Regina Navarro Lins revela o íntimo sexual da sociedade brasileira
A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins tem causado burburinho na cama das pessoas. Seus livros “A Cama na Rede” e “Se Eu Fosse Você” gozam de muita reputação, e despertam a curiosidade de diversos leitores e talvez até discussões (que podem ser positivas, naturalmente) entre casais que se mostrem insatisfeitos com a atual vida sexual.
Com muitos anos de experiência ouvindo as angústias de pessoas entre 13 e 80 anos, percebeu que as questões relacionadas a amor e sexo eram algumas das que mais despertavam o mal-estar entre os pacientes. Com uma ideia muito legal, manteve por anos o site Cama na Rede, onde anomimamente os internautas respondiam às perguntas sobre suas intimidades, como se elas já haviam sido infieis, gostariam de experimentar sexo a três e se sonhavam com algum fetiche.
Antenada com os sintomas da cultura e o desejo da sociedade em ler e descobrir de tudo relacionado ao sexo e amor, a psicanalista concedeu entrevista à Livraria da Folha e revela o que tem observado do desejo sexual íntimo de homens e mulheres brasileiros.
Livraria da Folha: Para o público no geral, alguns números vistos no livro “A Cama na Rede”, podem até ser surpreendentes. Mas para você, que acompanha os desejos de homens e mulheres há algum tempo, ficou surpresa com algum resultado específico?
Regina Navarro Lins: Eu já esperava a maioria dos resultados, mas houve alguns que me surpreederam. Para mim já estava claro que muita gente deseja fazer sexo a três, pois havia recebido diversas mensagens sobre isso. Mas nunca pensei que o percentual chegasse a 77%. Outro resultado que me surpreendeu foi o fato de 75% acreditarem ser possível ser feliz sem ter um par amoroso. Isso é ótimo, porque na nossa cultura aprendemos que só é possível viver bem se formarmos um casal, o que leva muita gente procurar desesperadamente um par. É fundamental que as pessoas desenvolvam a capacidade de viver bem sozinhas, até mesmo para poderem fazer melhores escolhas amorosas. Apesar de a maioria dos casamentos serem insatisfatórios é comum as pessoas o defenderem. Causou surpresa 80% dizerem que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. Alguns resultados só vieram confirmar o que digo sempre: 72% declararam que já foram infieis; 72% acreditam que com o tempo o tesão pelo parceiro (a) diminui; 63% já amou duas pessoas ao mesmo tempo; 88% afirmam que os homens se desesperam quando broxam; 74% já transaram com uma pessoa casada; 91% já viveram alguma decepção amorosa.
Livraria da Folha: Em uma análise geral, encontram-se rastros que indiquem que a sociedade é machista?
Regina Navarro Lins: Existem muitos rastros. Desde que o sistema patriarcal se instalou, há cinco mil anos, a sociedade é profundamente machista. Apesar de a maioria dos homens ainda perseguir o ideal masculino da nossa cultura – força, ousadia, sucesso, poder, nunca falhar -, eles estão começando a se sentir exaustos. Há algum tempo já se discutem em todo o mundo os prejuízos da busca dessa masculinidade. Os prejuízos do machismo são muitos. Poucos homens conseguem experimentar a intimidade emocional com a mulher, em vez de somente a sexual. Não é de se estranhar, então, o resultado de um importante estudo sobre sexualidade realizado, nos Estados Unidos, que mostrou que quase a metade de homens e mulheres americanos sofrem de disfunção sexual.
Muitas mulheres, por conta de tanta repressão, ainda têm dificuldades no sexo, mas não resta dúvida de que os estereótipos tradicionais de masculinidade inibiram a capacidade de prazer sexual do homem. Demonstrar ternura, se entregar relaxado à troca de prazer com a parceira é difícil. Perder o controle ou falhar é uma ameaça constante, tornando o sexo uma experiência ansiosa e limitada. Na pesquisa, que está no livro “A Cama na Rede”, 75% afirmam que o machão está em baixa. Isso é verdade; as mentalidades estão mudando. O homem machão está perdendo o prestígio. Ainda bem. Isso é bom para a mulher e principalmente para ele próprio. Quanto mais autônoma e livre de estereótipos, mais a mulher valoriza o homem sensível, que não tenha vergonha de chorar, de ficar triste, que fale dos seus sentimentos e aceite seus próprios fracassos. Muitos homens já estão concordando com John Lennon: “Não está na hora de destruirmos a ética do macho?… A que nos levaram todos esses milhares de anos?”
Livraria da Folha: No secreto, qual o verdadeiro desejo da mulher? Ela gosta de transar e gostaria de ser mais “desencanada”?
Regina Navarro Lins: Embora no século 20 a moral sexual tenha sofrido grandes transformações e homens e mulheres não acreditem conscientemente que o ato sexual seja um grande pecado, no inconsciente os antigos tabus ainda persistem. Muitos ainda sofrem com seus desejos, fantasias, medos, culpas, frustrações. Estamos no meio de um processo de uma profunda mudança das mentalidades, que se iniciou com os movimentos de contracultura das décadas de 60/70. Até então a mulher deveria ser casta e passiva. Uma herança do século 19, no qual muitas teorias foram criadas afirmando que só o homem tinha prazer sexual.
O prazer da mulher seria, apenas, o de ter e criar os filhos. Considerava-se marca da feminilidade a mulher não gostar de sexo. Isso melhorou um pouco no século 20, mas as mulheres foram condicionadas à ideia de que sexo e amor têm que caminhar juntos, o que é um grande impedimento para sua vida sexual. Hoje, você encontra mulheres que ainda carregam culpa em relação ao sexo, e outras que já se liberaram e buscam viver intensamente o prazer. Muitas declaram que gostariam de ter coragem para ousar mais no sexo, de pôr em prática suas fantasias. Uma fantasia muito comum nas mulheres é a de transar com dois homens ao mesmo tempo e de fazer sexo em grupo.

Livraria da Folha: Os que não realizam as fantasias sexuais, como tentar uma posição ou algo diferente, ou fazer sexo a três, realizam como suas pulsões? Por meio de pornografia?

Regina Navarro Lins: A repressão sexual é um conjunto de interdições, permissões, valores, regras estabelecidas pelo social para controlar o exercício da sexualidade. Ela faz com que muita gente reprima seus desejos menos convencionais ou desista do sexo e fique quieta no seu canto. No Ocidente o sexo é visto como algo muito perigoso. A condenação do sexo surgiu, com o patriarcado restringindo-se, no início, às mulheres, para dar ao homem a certeza da paternidade. No cristianismo a repressão sexual generalizou-se. O padrão moral tornou-se, em tese, o mesmo para homens e mulheres, embora na prática houvesse maior condescendência para com o homem. A repressão não é apenas algo que vem de fora, submetendo as pessoas.
As proibições e interdições externas são interiorizadas, convertendo-se em proibições e interdições internas, vividas sob a forma de vergonha e culpa. A questão é que quando a repressão é bem-sucedida, já não é sentida como tal e a aceitação ou recusa por um determinado tipo de comportamento é vivido como se fosse uma escolha livre da própria pessoa. A doutrina de que há no sexo algo pecaminoso é totalmente inadequada, causando sofrimentos que se iniciam na infância e continuam pela vida afora.
O psicanalista Wilhelm Reich considera que as enfermidades psíquicas são a consequência do caos sexual da sociedade, já que a saúde mental depende da potência orgástica, isto é, do ponto até o qual o indivíduo pode se entregar e experimentar o clímax de excitação no ato sexual. José Ângelo Gaiarsa afirmava que uma explicação possível para haver tanta repressão reside no fato de que, quanto mais o indivíduo vai ampliando, aprofundando e diversificando sua vida sexual – e isso significa transgredir -, mais coragem ganha para fazer outras coisas, questionar outros valores. Começa a viver com maior vontade e decisão. Pode começar a se tornar perigoso. Então, não deve ser à toa nem por acaso que as forças repressoras de todas as épocas se voltaram tão sistemática e precisamente contra a sexualidade humana.
Outra semana tive a prova de como o sexo é visto como perigoso ao participar ao vivo do programa Sem Censura, da TV Brasil, para falar dos livros A Cama na Rede e Se eu fosse você. Logo no início, a apresentadora Leda Nagle me perguntou sobre os resultados da pesquisa que deram origem aos livros. Quando eu disse que me surpreendeu o fato de 77% terem declarado desejar fazer sexo a três, ela me impediu de continuar falando sobre isso. Alegou ser 16.30h e estarmos numa TV pública. Penso ser necessário refletirmos sobre esse absurdo. Não tenho dúvida de que essa repressão que impede de se conversar livremente sobre sexo é nociva. Além de tantos prejuízos causados à vida íntima das pessoas, ela está entre as causas da violência e dos crimes sexuais.

Livraria da Folha: Para encontrar um dos muitos “equilíbrios” sexuais, mulheres deveriam assistir mais a vídeos eróticos, ou homens deveriam ver menos filmes pornográficos?

Regina Navarro Lins: Não. Não acredito que esta seja a saída para o desencontro sexual entre homens e mulheres. Homens e mulheres fazem sexo em menor quantidade do que necessitam e com muito menos qualidade do que poderiam, se frustrando durante sua própria realização. O pré-requisito básico para haver uma relação sexual satisfatória é a ausência de repressão, vergonha ou medo. Na sociedade hipócrita e moralista em que vivemos, uma sexualidade plena e satisfatória é muito rara, só se observando em alguns poucos casos. Para haver um sexo realmente prazeroso é fundamental que os homens se libertem do mito da masculinidade, e as mulheres do amor romântico e da ideia de que devem corresponder às expectativas do homem. É grande a quantidade de homens que vão para o ato sexual ansiosos em cumprir uma missão: provar que são machos. A preocupação em não perder a ereção é tanta que fazem um sexo apressado, com o único objetivo de ejacular, e pronto.
A mulher, com toda a educação repressora que teve ainda se sente inibida em sugerir a forma que lhe dá mais prazer. Acaba se adaptando ao estilo imposto pelo homem, principalmente por temer desagradá-lo. Fazer sexo mal é isso: não se entregar às sensações e fazer tudo sempre igual, sem levar em conta o momento, a pessoa com quem se está e o que se sente. As pessoas que gostam de verdade de sexo e o sabem fazer bem não têm preconceito, consideram o sexo natural, fazendo parte da vida. A busca do prazer é livre e não está condicionada a qualquer tipo de afirmação pessoal. Então, o sexo é desfrutado desde o primeiro contato, e se cria o tempo todo junto com o parceiro, até muito depois do orgasmo. O único objetivo é a descoberta de si e do outro, numa troca contínua de sensações, em que cada movimento é acompanhado de nova emoção. O ato sexual pode ser uma comunicação profunda entre duas pessoas, e para isso é importante que não se tenha nada planejado, sendo criação contínua em que nada se repete. Sendo assim, o sexo deixa de ser a busca de um prazer individual para se tornar um poderoso meio de transformar as pessoas. E nem é necessário haver amor. O ponto de partida fundamental para uma relação sexual de qualidade é o desejo.
Livraria da Folha: Sobre o sexo “esfriar” depois do casamento, as pesquisas indicam o “mais do mesmo” ou revelam algo novo?
Regina Navarro Lins: O sexo no casamento é o maior problema enfrentado pelos casais. O casamento é o lugar onde menos se faz sexo. A pesquisa feita para o livro A Cama na Rede só confirmou isso: 72% declararam que com o tempo o tesão pelo parceiro diminui. Essa questão só passou a ser problema quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Antes, não se cogitava em realização afetiva e prazer na vida de um casal. Bastava o marido ser provedor e respeitador; a mulher ser boa dona de casa e mãe, que estava tudo certo. Mas como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados terem se tornado irmãos? Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo. As sugestões são variadas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Mas isso de nada adianta. O desejo sexual intenso é que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há desejo, a pessoa só quer mesmo dormir.
Quem se angustia com essa questão sabe que desejo sexual não se força, existe ou não. Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.

Livraria da Folha: Em tempos passados, pensar, abertamente, em sexo já era crime. Atualmente, discute-se sobre e se faz (no Brasil) com inibições pontuais. Logo, qual é o futuro do sexo? Sexo a três e posições além do Kama Sutra tendem a se popularizar também?



Regina Navarro Lins: Daqui a algumas décadas existirão relações duradouras, mas talvez não sejam predominantes. As tendências apontam para o aumento do número de relações do tipo instantâneo e efêmero e do sexo em grupo. A prática do sexo em grupo, conhecida como bacanal ou orgia, é uma das variáveis mais curiosas da sexualidade humana. A Grécia Clássica, berço de nossa civilização, se não inventou a orgia teve seus praticantes mais organizados. O governo subsidiava as chamadas dionisíacas, que constava de um grande banquete aberto a todos. Os participantes se vestiam como ninfas, sátiros, bacantes, etc… e atravessavam a noite realizando jogos eróticos animados pelo vinho que corria livremente. Tais festas rapidamente se transformavam em orgias públicas. Atualmente, frequentemente ignorada, ocultada e reprimida, a prática do sexo em grupo é mais comum do que se imagina. Não é raro casais, homens e mulheres solteiros, e também muitos casados, irem sozinhos experimentar o sexo grupal nos clubes especializados.
O swing – a troca de casais – também se torna cada vez mais comum; chegou à classe média do Ocidente em fins da década de 70, nos EUA, embalada pela revolução sexual, mas sua prática é antiga em outras civilizações. Os esquimós costumavam deixar suas mulheres emprestadas ao vizinho, quando saíam para caçar. O objetivo era a preservação da mulher, que podia não resistir às baixas temperaturas, sem apoio de alguém. A China também tinha o costume, até a Revolução Cultural, de os maridos, quando se ausentavam, alugarem as esposas. Os filhos que nascessem no período pertenceriam àquele que alugara a mulher. No Tibet, na África e no Havaí há registro sobre o costume em questão. Penso que no futuro homens e mulheres poderão buscar a realização de seus desejos sem culpa por se livrarem da submissão à moral que nos foi imposta. Mas não podemos esquecer que os sexy games, que surgirão, também trarão muitas novidades.
Livraria da Folha: Do mesmo modo, a bissexualidade, já defendida por Freud, tende a se desenvolver na sociedade?
Regina Navarro Lins: Penso que sim. As estatísticas mostram que a grande maioria já sentiu, de alguma forma, desejo por ambos os sexos. Nunca se falou tanto em bissexualidade como dos anos 90 para cá. A manchete de capa da revista americana Newsweek de julho de 1995 era: “Bissexualidade: nem homo nem hetero. Uma nova identidade sexual emerge.” Na pesquisa feita pelo americano Harry Harlow, mais de 50% das mulheres, numa cena de sexo em grupo, se engajaram em jogos íntimos com o mesmo sexo, contra apenas um por cento dos homens.
Entretanto, quando o anonimato é garantido a proporção de homens bissexuais aumenta a um nível quase idêntico. Marjorie Garber, professora da Universidade de Harvard, que elaborou um profundo estudo sobre o tema, compara a afirmação de que os seres humanos são heterossexuais ou homossexuais às crenças de antigamente, como: o mundo é plano, o sol gira ao redor da terra. E pergunta: “Será que a bissexualidade é um ‘terceiro tipo’ de identidade sexual, entre a homossexualidade e a heterossexualidade – ou além dessas duas categorias?” Acreditando que a bissexualidade tem algo fundamental a nos ensinar sobre a natureza do erotismo humano, ela sugere que em vez de hetero, homo, auto, pan e bissexualidade, digamos simplesmente “sexualidade’”. Quando trabalhamos com as tendências devemos ficar atentos aos sinais. Há algum tempo que se observa a bissexualidade nas adolescentes. Não é raro encontrarmos meninas que se apaixonam por outras meninas, independente do fato de também namorar rapazes.



Livraria da Folha: E com isso, como ficam os casamentos? Aliás, qual a relação de amor e sexo?
Regina Navarro Lins: O amor é uma construção social. O amor romântico, pelo qual todos anseiam, passou a fazer parte do casamento recentemente. Antes, as pessoas se casavam por interesses econômicos da família. Esse tipo de amor é calcado na idealização do outro; propõe a fusão entre os amantes e a ideia de que os dois se completando nada mais vai lhes faltar. Traz expectativas próprias como a de que quem ama não se relaciona sexualmente com mais ninguém. Mas o amor romântico não resiste ao dia-a-dia do casal. A idealização não consegue ser mantida, porque na convivência você é obrigado a enxergar os aspectos que você não gosta no parceiro. E aí vem o desencanto.
Felizmente, esse tipo de amor está saindo de cena, levando com ele a exigência de exclusividade, uma das suas principais características. Vivemos um período de grandes transformações no mundo, e, no que diz respeito ao amor, o dilema atual parece se situar entre o desejo de simbiose com o parceiro e o desejo de liberdade, sendo que este último começa a predominar. Na pesquisa do livro A Cama na Rede, 75% acreditarem ser possível ser feliz sem ter um par amoroso e 80% disseram que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. No futuro menos pessoas vão desejar se fechar numa relação a dois. As pessoas podem vir a ter relações estáveis com várias pessoas ao mesmo tempo, escolhendo-os pelas afinidades. Talvez, quem sabe, uma para ir ao cinema e teatro, outra para conversar, outra para viajar, a parceria especial para o sexo, e assim por diante. A ideia de que um parceiro único deva satisfazer todos os aspectos da vida pode se tornar coisa do passado.