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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sexo em grupo é mais comum do que se imagina, diz autora.




 Regina Navarro Lins revela o íntimo sexual da sociedade brasileira
A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins tem causado burburinho na cama das pessoas. Seus livros “A Cama na Rede” e “Se Eu Fosse Você” gozam de muita reputação, e despertam a curiosidade de diversos leitores e talvez até discussões (que podem ser positivas, naturalmente) entre casais que se mostrem insatisfeitos com a atual vida sexual.
Com muitos anos de experiência ouvindo as angústias de pessoas entre 13 e 80 anos, percebeu que as questões relacionadas a amor e sexo eram algumas das que mais despertavam o mal-estar entre os pacientes. Com uma ideia muito legal, manteve por anos o site Cama na Rede, onde anomimamente os internautas respondiam às perguntas sobre suas intimidades, como se elas já haviam sido infieis, gostariam de experimentar sexo a três e se sonhavam com algum fetiche.
Antenada com os sintomas da cultura e o desejo da sociedade em ler e descobrir de tudo relacionado ao sexo e amor, a psicanalista concedeu entrevista à Livraria da Folha e revela o que tem observado do desejo sexual íntimo de homens e mulheres brasileiros.
Livraria da Folha: Para o público no geral, alguns números vistos no livro “A Cama na Rede”, podem até ser surpreendentes. Mas para você, que acompanha os desejos de homens e mulheres há algum tempo, ficou surpresa com algum resultado específico?
Regina Navarro Lins: Eu já esperava a maioria dos resultados, mas houve alguns que me surpreederam. Para mim já estava claro que muita gente deseja fazer sexo a três, pois havia recebido diversas mensagens sobre isso. Mas nunca pensei que o percentual chegasse a 77%. Outro resultado que me surpreendeu foi o fato de 75% acreditarem ser possível ser feliz sem ter um par amoroso. Isso é ótimo, porque na nossa cultura aprendemos que só é possível viver bem se formarmos um casal, o que leva muita gente procurar desesperadamente um par. É fundamental que as pessoas desenvolvam a capacidade de viver bem sozinhas, até mesmo para poderem fazer melhores escolhas amorosas. Apesar de a maioria dos casamentos serem insatisfatórios é comum as pessoas o defenderem. Causou surpresa 80% dizerem que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. Alguns resultados só vieram confirmar o que digo sempre: 72% declararam que já foram infieis; 72% acreditam que com o tempo o tesão pelo parceiro (a) diminui; 63% já amou duas pessoas ao mesmo tempo; 88% afirmam que os homens se desesperam quando broxam; 74% já transaram com uma pessoa casada; 91% já viveram alguma decepção amorosa.
Livraria da Folha: Em uma análise geral, encontram-se rastros que indiquem que a sociedade é machista?
Regina Navarro Lins: Existem muitos rastros. Desde que o sistema patriarcal se instalou, há cinco mil anos, a sociedade é profundamente machista. Apesar de a maioria dos homens ainda perseguir o ideal masculino da nossa cultura – força, ousadia, sucesso, poder, nunca falhar -, eles estão começando a se sentir exaustos. Há algum tempo já se discutem em todo o mundo os prejuízos da busca dessa masculinidade. Os prejuízos do machismo são muitos. Poucos homens conseguem experimentar a intimidade emocional com a mulher, em vez de somente a sexual. Não é de se estranhar, então, o resultado de um importante estudo sobre sexualidade realizado, nos Estados Unidos, que mostrou que quase a metade de homens e mulheres americanos sofrem de disfunção sexual.
Muitas mulheres, por conta de tanta repressão, ainda têm dificuldades no sexo, mas não resta dúvida de que os estereótipos tradicionais de masculinidade inibiram a capacidade de prazer sexual do homem. Demonstrar ternura, se entregar relaxado à troca de prazer com a parceira é difícil. Perder o controle ou falhar é uma ameaça constante, tornando o sexo uma experiência ansiosa e limitada. Na pesquisa, que está no livro “A Cama na Rede”, 75% afirmam que o machão está em baixa. Isso é verdade; as mentalidades estão mudando. O homem machão está perdendo o prestígio. Ainda bem. Isso é bom para a mulher e principalmente para ele próprio. Quanto mais autônoma e livre de estereótipos, mais a mulher valoriza o homem sensível, que não tenha vergonha de chorar, de ficar triste, que fale dos seus sentimentos e aceite seus próprios fracassos. Muitos homens já estão concordando com John Lennon: “Não está na hora de destruirmos a ética do macho?… A que nos levaram todos esses milhares de anos?”
Livraria da Folha: No secreto, qual o verdadeiro desejo da mulher? Ela gosta de transar e gostaria de ser mais “desencanada”?
Regina Navarro Lins: Embora no século 20 a moral sexual tenha sofrido grandes transformações e homens e mulheres não acreditem conscientemente que o ato sexual seja um grande pecado, no inconsciente os antigos tabus ainda persistem. Muitos ainda sofrem com seus desejos, fantasias, medos, culpas, frustrações. Estamos no meio de um processo de uma profunda mudança das mentalidades, que se iniciou com os movimentos de contracultura das décadas de 60/70. Até então a mulher deveria ser casta e passiva. Uma herança do século 19, no qual muitas teorias foram criadas afirmando que só o homem tinha prazer sexual.
O prazer da mulher seria, apenas, o de ter e criar os filhos. Considerava-se marca da feminilidade a mulher não gostar de sexo. Isso melhorou um pouco no século 20, mas as mulheres foram condicionadas à ideia de que sexo e amor têm que caminhar juntos, o que é um grande impedimento para sua vida sexual. Hoje, você encontra mulheres que ainda carregam culpa em relação ao sexo, e outras que já se liberaram e buscam viver intensamente o prazer. Muitas declaram que gostariam de ter coragem para ousar mais no sexo, de pôr em prática suas fantasias. Uma fantasia muito comum nas mulheres é a de transar com dois homens ao mesmo tempo e de fazer sexo em grupo.

Livraria da Folha: Os que não realizam as fantasias sexuais, como tentar uma posição ou algo diferente, ou fazer sexo a três, realizam como suas pulsões? Por meio de pornografia?

Regina Navarro Lins: A repressão sexual é um conjunto de interdições, permissões, valores, regras estabelecidas pelo social para controlar o exercício da sexualidade. Ela faz com que muita gente reprima seus desejos menos convencionais ou desista do sexo e fique quieta no seu canto. No Ocidente o sexo é visto como algo muito perigoso. A condenação do sexo surgiu, com o patriarcado restringindo-se, no início, às mulheres, para dar ao homem a certeza da paternidade. No cristianismo a repressão sexual generalizou-se. O padrão moral tornou-se, em tese, o mesmo para homens e mulheres, embora na prática houvesse maior condescendência para com o homem. A repressão não é apenas algo que vem de fora, submetendo as pessoas.
As proibições e interdições externas são interiorizadas, convertendo-se em proibições e interdições internas, vividas sob a forma de vergonha e culpa. A questão é que quando a repressão é bem-sucedida, já não é sentida como tal e a aceitação ou recusa por um determinado tipo de comportamento é vivido como se fosse uma escolha livre da própria pessoa. A doutrina de que há no sexo algo pecaminoso é totalmente inadequada, causando sofrimentos que se iniciam na infância e continuam pela vida afora.
O psicanalista Wilhelm Reich considera que as enfermidades psíquicas são a consequência do caos sexual da sociedade, já que a saúde mental depende da potência orgástica, isto é, do ponto até o qual o indivíduo pode se entregar e experimentar o clímax de excitação no ato sexual. José Ângelo Gaiarsa afirmava que uma explicação possível para haver tanta repressão reside no fato de que, quanto mais o indivíduo vai ampliando, aprofundando e diversificando sua vida sexual – e isso significa transgredir -, mais coragem ganha para fazer outras coisas, questionar outros valores. Começa a viver com maior vontade e decisão. Pode começar a se tornar perigoso. Então, não deve ser à toa nem por acaso que as forças repressoras de todas as épocas se voltaram tão sistemática e precisamente contra a sexualidade humana.
Outra semana tive a prova de como o sexo é visto como perigoso ao participar ao vivo do programa Sem Censura, da TV Brasil, para falar dos livros A Cama na Rede e Se eu fosse você. Logo no início, a apresentadora Leda Nagle me perguntou sobre os resultados da pesquisa que deram origem aos livros. Quando eu disse que me surpreendeu o fato de 77% terem declarado desejar fazer sexo a três, ela me impediu de continuar falando sobre isso. Alegou ser 16.30h e estarmos numa TV pública. Penso ser necessário refletirmos sobre esse absurdo. Não tenho dúvida de que essa repressão que impede de se conversar livremente sobre sexo é nociva. Além de tantos prejuízos causados à vida íntima das pessoas, ela está entre as causas da violência e dos crimes sexuais.

Livraria da Folha: Para encontrar um dos muitos “equilíbrios” sexuais, mulheres deveriam assistir mais a vídeos eróticos, ou homens deveriam ver menos filmes pornográficos?

Regina Navarro Lins: Não. Não acredito que esta seja a saída para o desencontro sexual entre homens e mulheres. Homens e mulheres fazem sexo em menor quantidade do que necessitam e com muito menos qualidade do que poderiam, se frustrando durante sua própria realização. O pré-requisito básico para haver uma relação sexual satisfatória é a ausência de repressão, vergonha ou medo. Na sociedade hipócrita e moralista em que vivemos, uma sexualidade plena e satisfatória é muito rara, só se observando em alguns poucos casos. Para haver um sexo realmente prazeroso é fundamental que os homens se libertem do mito da masculinidade, e as mulheres do amor romântico e da ideia de que devem corresponder às expectativas do homem. É grande a quantidade de homens que vão para o ato sexual ansiosos em cumprir uma missão: provar que são machos. A preocupação em não perder a ereção é tanta que fazem um sexo apressado, com o único objetivo de ejacular, e pronto.
A mulher, com toda a educação repressora que teve ainda se sente inibida em sugerir a forma que lhe dá mais prazer. Acaba se adaptando ao estilo imposto pelo homem, principalmente por temer desagradá-lo. Fazer sexo mal é isso: não se entregar às sensações e fazer tudo sempre igual, sem levar em conta o momento, a pessoa com quem se está e o que se sente. As pessoas que gostam de verdade de sexo e o sabem fazer bem não têm preconceito, consideram o sexo natural, fazendo parte da vida. A busca do prazer é livre e não está condicionada a qualquer tipo de afirmação pessoal. Então, o sexo é desfrutado desde o primeiro contato, e se cria o tempo todo junto com o parceiro, até muito depois do orgasmo. O único objetivo é a descoberta de si e do outro, numa troca contínua de sensações, em que cada movimento é acompanhado de nova emoção. O ato sexual pode ser uma comunicação profunda entre duas pessoas, e para isso é importante que não se tenha nada planejado, sendo criação contínua em que nada se repete. Sendo assim, o sexo deixa de ser a busca de um prazer individual para se tornar um poderoso meio de transformar as pessoas. E nem é necessário haver amor. O ponto de partida fundamental para uma relação sexual de qualidade é o desejo.
Livraria da Folha: Sobre o sexo “esfriar” depois do casamento, as pesquisas indicam o “mais do mesmo” ou revelam algo novo?
Regina Navarro Lins: O sexo no casamento é o maior problema enfrentado pelos casais. O casamento é o lugar onde menos se faz sexo. A pesquisa feita para o livro A Cama na Rede só confirmou isso: 72% declararam que com o tempo o tesão pelo parceiro diminui. Essa questão só passou a ser problema quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Antes, não se cogitava em realização afetiva e prazer na vida de um casal. Bastava o marido ser provedor e respeitador; a mulher ser boa dona de casa e mãe, que estava tudo certo. Mas como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados terem se tornado irmãos? Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo. As sugestões são variadas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Mas isso de nada adianta. O desejo sexual intenso é que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há desejo, a pessoa só quer mesmo dormir.
Quem se angustia com essa questão sabe que desejo sexual não se força, existe ou não. Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.

Livraria da Folha: Em tempos passados, pensar, abertamente, em sexo já era crime. Atualmente, discute-se sobre e se faz (no Brasil) com inibições pontuais. Logo, qual é o futuro do sexo? Sexo a três e posições além do Kama Sutra tendem a se popularizar também?



Regina Navarro Lins: Daqui a algumas décadas existirão relações duradouras, mas talvez não sejam predominantes. As tendências apontam para o aumento do número de relações do tipo instantâneo e efêmero e do sexo em grupo. A prática do sexo em grupo, conhecida como bacanal ou orgia, é uma das variáveis mais curiosas da sexualidade humana. A Grécia Clássica, berço de nossa civilização, se não inventou a orgia teve seus praticantes mais organizados. O governo subsidiava as chamadas dionisíacas, que constava de um grande banquete aberto a todos. Os participantes se vestiam como ninfas, sátiros, bacantes, etc… e atravessavam a noite realizando jogos eróticos animados pelo vinho que corria livremente. Tais festas rapidamente se transformavam em orgias públicas. Atualmente, frequentemente ignorada, ocultada e reprimida, a prática do sexo em grupo é mais comum do que se imagina. Não é raro casais, homens e mulheres solteiros, e também muitos casados, irem sozinhos experimentar o sexo grupal nos clubes especializados.
O swing – a troca de casais – também se torna cada vez mais comum; chegou à classe média do Ocidente em fins da década de 70, nos EUA, embalada pela revolução sexual, mas sua prática é antiga em outras civilizações. Os esquimós costumavam deixar suas mulheres emprestadas ao vizinho, quando saíam para caçar. O objetivo era a preservação da mulher, que podia não resistir às baixas temperaturas, sem apoio de alguém. A China também tinha o costume, até a Revolução Cultural, de os maridos, quando se ausentavam, alugarem as esposas. Os filhos que nascessem no período pertenceriam àquele que alugara a mulher. No Tibet, na África e no Havaí há registro sobre o costume em questão. Penso que no futuro homens e mulheres poderão buscar a realização de seus desejos sem culpa por se livrarem da submissão à moral que nos foi imposta. Mas não podemos esquecer que os sexy games, que surgirão, também trarão muitas novidades.
Livraria da Folha: Do mesmo modo, a bissexualidade, já defendida por Freud, tende a se desenvolver na sociedade?
Regina Navarro Lins: Penso que sim. As estatísticas mostram que a grande maioria já sentiu, de alguma forma, desejo por ambos os sexos. Nunca se falou tanto em bissexualidade como dos anos 90 para cá. A manchete de capa da revista americana Newsweek de julho de 1995 era: “Bissexualidade: nem homo nem hetero. Uma nova identidade sexual emerge.” Na pesquisa feita pelo americano Harry Harlow, mais de 50% das mulheres, numa cena de sexo em grupo, se engajaram em jogos íntimos com o mesmo sexo, contra apenas um por cento dos homens.
Entretanto, quando o anonimato é garantido a proporção de homens bissexuais aumenta a um nível quase idêntico. Marjorie Garber, professora da Universidade de Harvard, que elaborou um profundo estudo sobre o tema, compara a afirmação de que os seres humanos são heterossexuais ou homossexuais às crenças de antigamente, como: o mundo é plano, o sol gira ao redor da terra. E pergunta: “Será que a bissexualidade é um ‘terceiro tipo’ de identidade sexual, entre a homossexualidade e a heterossexualidade – ou além dessas duas categorias?” Acreditando que a bissexualidade tem algo fundamental a nos ensinar sobre a natureza do erotismo humano, ela sugere que em vez de hetero, homo, auto, pan e bissexualidade, digamos simplesmente “sexualidade’”. Quando trabalhamos com as tendências devemos ficar atentos aos sinais. Há algum tempo que se observa a bissexualidade nas adolescentes. Não é raro encontrarmos meninas que se apaixonam por outras meninas, independente do fato de também namorar rapazes.



Livraria da Folha: E com isso, como ficam os casamentos? Aliás, qual a relação de amor e sexo?
Regina Navarro Lins: O amor é uma construção social. O amor romântico, pelo qual todos anseiam, passou a fazer parte do casamento recentemente. Antes, as pessoas se casavam por interesses econômicos da família. Esse tipo de amor é calcado na idealização do outro; propõe a fusão entre os amantes e a ideia de que os dois se completando nada mais vai lhes faltar. Traz expectativas próprias como a de que quem ama não se relaciona sexualmente com mais ninguém. Mas o amor romântico não resiste ao dia-a-dia do casal. A idealização não consegue ser mantida, porque na convivência você é obrigado a enxergar os aspectos que você não gosta no parceiro. E aí vem o desencanto.
Felizmente, esse tipo de amor está saindo de cena, levando com ele a exigência de exclusividade, uma das suas principais características. Vivemos um período de grandes transformações no mundo, e, no que diz respeito ao amor, o dilema atual parece se situar entre o desejo de simbiose com o parceiro e o desejo de liberdade, sendo que este último começa a predominar. Na pesquisa do livro A Cama na Rede, 75% acreditarem ser possível ser feliz sem ter um par amoroso e 80% disseram que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. No futuro menos pessoas vão desejar se fechar numa relação a dois. As pessoas podem vir a ter relações estáveis com várias pessoas ao mesmo tempo, escolhendo-os pelas afinidades. Talvez, quem sabe, uma para ir ao cinema e teatro, outra para conversar, outra para viajar, a parceria especial para o sexo, e assim por diante. A ideia de que um parceiro único deva satisfazer todos os aspectos da vida pode se tornar coisa do passado.





      



   

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